
Avanço de China e Rússia
Em seu discurso nesta quinta-feira, Tillerson ainda classificou de "alarmante" a crescente presença da China e da Rússia na América Latina, afirmando que a região "não precisa de novos poderes imperiais que só buscam o benefício próprio". O secretário de Estado pediu que os países latino-americanos fortaleçam seus governos e instituições a fim de "garantir sua soberania frente aos potenciais atores predadores que estão aparecendo". "Nossa região deve estar em guarda contra os poderes distantes que não refletem os valores fundamentais da região. Os EUA são um claro contraste a isto. Não buscamos acordos a curto prazo com lucros assimétricos. Nós buscamos sócios", declarou ele.
Visita à América Latina
A viagem de Tillerson pela América Latina teve início nesta quinta-feira na Cidade do México, onde se encontrará com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e discutir temas como imigração e o acordo de livre comércio entre EUA, México e Canadá, o Nafta. Em seguida, o chefe da diplomacia viaja ao Peru para uma reunião com o presidente Pedro Pablo Kuczynski; Argentina, onde se encontrará com o presidente Mauricio Macri; e Colômbia, sendo recebido por Juan Manuel Santos. A turnê latino-americana termina na Jamaica, no dia 7.
EK/afp/rtr/ap/dpa/efe/cp
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