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segunda-feira, 5 de março de 2018

"Avanço do populismo leva incerteza à Itália"

Italin Wahl 2018 | Prognose (picture alliance/AP Photo/A. Tarantino)Sucesso de forças radicais e corrente anti-establishment fragmenta Parlamento. Aliança de centro-direita, que inclui partido de Berlusconi, lidera, mas tem pouca chance de reunir maioria necessária para governar. A Itália pode enfrentar um período prolongado de instabilidade política depois que os eleitores votaram no domingo (04/03), desprezando partidos tradicionais e promovendo a ascensão de grupos antissistema e populistas de direita. Com mais de 75% dos votos apurados nesta segunda-feira, parece quase certo que nenhum dos três principais blocos poderá governar sozinho, fragmentando as forças no Parlamento e criando pouca perspectiva para um retorno dos partidos tradicionais ao governo. A coligação de direita que inclui o partido Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, deve sair vencedora, mas sem votos suficientes para governar sozinha.
Os partidos Força Itália e os radicais de direita Liga Norte e Irmãos da Itália obtêm, juntos, cerca de 37% dos votos, seguidos pelo antissistema Movimento Cinco Estrelas (M5S) , que deve se firmar como maior partido isolado no Parlamento, com cerca de 31% dos votos.
"Agora, todo mundo terá de falar conosco", disse um dos dirigentes do M5S, Alessandro Di Battista, após uma campanha baseada no protesto contra corrupção e a "casta" política italiana. Nigel Farage, ex-dirigente do Ukip, partido britânico pró-Brexit, felicitou no Twitter os seus "colegas" do M5S.
Fundado pelo comediante Beppe Grillo em 2009, o partido já tinha surpreendido ao conseguir 25% dos votos nas últimas legislativas, em 2013, e garante agora uma posição central no futuro Parlamento, caso o resultado seja confirmado.
A Liga Norte, de Matteo Salvini, legenda eurocética e anti-imigração, chega a 18%, superando o Força Italia, de Berlusconi, que alcança menos de 14%, de acordo com os resultados parciais. Berlusconi esperava liderar a aliança.
O Partido Democrata (PD), legenda de centro-esquerda do ex-premiê Matteo Renzi, conseguiu cerca de 22%, menos da metade do obtido nas eleições europeias de 2014. A confirmação do mau resultado previsto pelas sondagens levou Renzi a renunciar como líder do partido.
Negociações complexas
A ascensão histórica das forças antissistema, eurocéticas e de extrema-direita, maioritárias em votos e assentos nas legislativas deste domingo na Itália, mergulha o país na incerteza política. "Pela primeira vez na Europa, as forças antissistema venceram", resume o editorial do diário La Stampa.
A ausência de uma maioria da coligação de direita, caso se confirme, obrigará os líderes políticos italianos a cálculos e negociações que podem ser longas e complexas.
Uma aliança entre os populistas do M5S e da extrema-direita da Liga do Norte é a única combinação possível para obter uma maioria parlamentar, considerando os resultados parciais. Esta hipótese, entretanto, era até agora categoricamente rejeitada pelos dirigentes de ambas as formações.
"Os vencedores desta batalha eleitoral são Matteo Salvini e Luigi di Maio (do M5S)", assegura o editorial do La Stampa, ponderando que "isso não conduz a qualquer forma de governabilidade".
Nas próximas semanas, caberá ao presidente italiano, Sergio Mattarella, avaliar os resultados e confiar um "mandato exploratório" àquele que lhe parecer em condições de obter uma maioria no Parlamento.
MD/efe/rtr/lusa/cp

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