
Nem o absurdo episódio parece ter despertado a preocupação de alguns políticos brasileiros com a escalada de violência contra a caravana. O presidenciável tucano Geraldo Alckmin e o futuro ex-prefeito e pré-candidato a governador João Doria preferiram culpar o PT pelo ocorrido.
Doria seguiu a mesma linha. "O PT sempre utilizou da violência, agora sofreu da própria violência", disse o prefeito. Ele afirmou que não recomenda ovos, mas sim "a prisão" do ex-presidente. O chefe do Executivo paulistano já foi alvo de uma ovada em um evento em Salvador.
Enquanto os tucanos de São Paulo relativizam a violência, a senadora Ana Amélia incentivou os manifestantes no Rio Grande do Sul, ponto de partida da caravana de Lula. Em um encontro do PP para definir a candidatura do governo ao Rio Grande do Sul, a parlamentar elogiou os atos de manifestantes contra o ex-presidente.
"Penso que nós, o Rio Grande, sabemos fazer política de maneira respeitosa, atirar ovo, levantar relho, é para mostrar onde estamos nós, onde estão os gaúchos.", discursou. "Por isso que hoje quero cumprimentar Bagé, Santa Maria, Passo Fundo, Santana do Livramento, que botou a correr aquele povo que foi lá levando um condenado.
Registros de episódios de violência na Caravana não têm sido incomuns. O PT relatou espancamentos de militantes. No Facebook, há fotos de cidadãos sendo chicoteados por grupos extremistas. A caravana é frequentemente alvo de ovos e pedras.
Pregos também foram jogados na estrada para furar os pneus dos ônibus. "A nossa caravana está sendo perseguida por grupos fascistas. Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus", afirmou Lula pelo Twitter.
As informações são publicadas por CartaCapital e Caminho Político
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