
Essas informações são da publicação Contas Econômicas Ambientais da água (CEAA), divulgada hoje pelo IBGE. Entre outros indicadores, o estudo, inédito no Brasil, mostrou também como foram o uso e os gastos com a água das famílias, principais responsáveis pelo uso de água de distribuição.
De 2013 para 2015, houve uma queda de 4,3% no uso de água de distribuição das Famílias e um aumento de 8,8% nos gastos. Em 2015, o uso de água per capita das famílias foi de 108,4 litros/dia e o custo médio de volume de água utilizada foi de R$ 2,35/m.
As Contas Econômicas Ambientais da Água fazem um balanço entre a disponibilidade (quantitativa e qualitativa) de água e a demanda dos setores da economia, unificando em um mesmo sistema a parte monetária e o meio ambiente.
“Estudos como esse abastecem de informações os governantes, as universidades e a sociedade civil para que todos possam pensar em como usar de forma eficiente a água. Porque esse bem natural, dependendo do uso, pode se extinguir”, comenta o analista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Michel Lapip.
A CEAA está alinhada a uma metodologia internacional desenvolvida pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. E o Brasil foi um dos primeiros países a realizar esse projeto.
“A nossa intenção é continuar desenvolvendo as contas da água e também partir para outras contas ambientais. Vamos começar a olhar as contas de energia, de florestas e dos ecossistemas”, comenta a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
As Contas Econômicas Ambientais da Água são o resultado de uma cooperação entre o IBGE, a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente (SRHQ/MMA), com o apoio técnico da Secretaria de Biodiversidade (SBIO) do MMA e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
A reportagem é de Mônica Marli, publicada por IBGE e reproduzida por EcoDebate e Caminho Político.
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