
Os manifestantes se reúnem em frente ao Capitólio, sede do Legislativo americano. Cartazes com a inscrição "Somos a mudança”, "Chega de silêncio” e criticando o lobby armas são levados pelos participantes. A rota da marcha deve passar em frente ao hotel Trump Internacional.
Diversos artistas, como Ariana Grande, Jennifer Hudson, Miley Cyrus e Demi Lovato também participam do ato e devem se apresentar no final da marcha.O presidente americano, Donald Trump, porém, deixou Washington na sexta-feira e passará o fim de semana com sua família em Mar-a-Lago, na Flórida. Em comunicado, a Casa Branca elogiou a coragem dos jovens em exercer seus direitos e destacou que a segurança das crianças americanas é a principal prioridade do presidente.
Nunca mais
Sob o slogan "Nunca mais", mais de 800 atos estão programados em todo o país, segundo os organizadores. Milhares de manifestantes já se reuniram em Boston, Houston e Parkland. Nesta última, 20 mil pessoas participam da marcha que terminará em frente à escola palco do massacre que deixou 17 mortos em fevereiro.
Entre os manifestantes, há muitos jovens menores de 18 anos. Eles dizem que a liderança da juventude pode ser o diferencial que faltava para impulsionar uma legislação mais restritiva em relação às armas no país. Uma pesquisa recente revelou que 69% dos americanos apoiam essa mudança.
Os Estados Unidos têm mais de 30 mil mortes relacionadas a armas anualmente. Após o massacre na Flórida, os estudantes do colégio Stoneman Douglas lideraram uma campanha nacional de controle de armas, que forçou uma nova lei sobre o limite de idade para compra de armamento no estado.
Trump, que recebeu uma enxurrada de críticas ao sugerir armar professores nas escolas, chegou a sinalizar certo apoio à redução do acesso às armas, como elevar o limite de idade para compra de 18 a 21 anos. Ele acabou voltando atrás mais tarde, e chegou a ser acusado por seus opositores de fazer lobby para a Associação Nacional do Rifle (NRA).
CN/afp/ap/cp
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