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terça-feira, 13 de março de 2018

"ONU alerta para catástrofe humanitária na Venezuela"

Voluntário distribui refeições a refugiados venezuelanos na cidade fronteiriça de Cúcuta, na ColômbiaDiretor do Programa Alimentar Mundial pede que Colômbia receba ajuda internacional para lidar com refugiados do país vizinho. Situação venezuelana pode resultar em crise de proporções inéditas no Ocidente, afirma. O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) alertou nesta terça-feira (13/03) que a Colômbia precisa de ajuda internacional para lidar com a "catástrofe humanitária" ao longo da sua fronteira com a Venezuela. Em torno de 50 mil pessoas chegam diretamente à região fugindo da fome no país vizinho. Em visita á cidade colombiana de Cúcuta, o diretor do PAM, David Beasley, disse que os relatos que ouviu de pessoas no local deixaram claro que a crise humanitária deve ser uma prioridade.
"Pergunteis às pessoas por que estavam ali, e as respostas que recebi foram: 'Não temos comida'. E eles disseram: ‘Mesmo se tivéssemos dinheiro, não há comida'”, relatou Beasley.
"Acho que as pessoas mundo afora não têm ideia da gravidade da situação e de como ainda pode piorar", alertou. "Isso poderá se transformar num desastre absoluto, de proporções sem precedentes no hemisfério ocidental."
Beasley disse que, apesar de a crise na Venezuela não resultar de conflito armado, a situação da Síria, um país com população menor no que a do país sul-americano, pode servir de exemplo. A crise síria começou como uma emergência alimentar de pequenas proporções, e atualmente 6 milhões de pessoas precisam da ajuda alimentar da ONU.
Ele afirmou que o PAM trabalhará com o governo colombiano num plano para alimentar os venezuelanos que entram no país todos os dias em busca de comida. O PAM pedirá financiamento aos Estados Unidos e a outros países para viabilizar os esforços.O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou as ofertas de ajuda humanitária, afirmado que são uma tentativa de desestabilizar seu governo. Caracas nega a existência de uma crise humanitária e denuncia que as sanções impostas pelos EUA dificultam a importação de alimentos e medicamentos.
O êxodo de venezuelanos deixou os países latino-americanos em alerta. Estima-se que entre 3 e 4 milhões de pessoas tenham deixado o país, centenas de milhares apenas em 2017.
A maioria deixou o país através da Colômbia. O ministro colombiano da Defesa, Luis Carlos Villegas, afirmou que cerca de 700 mil refugiados venezuelanos estão registrados no país.
Há poucos dias, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) pediu aos países que podem receber venezuelanos, assim como àqueles que já os acolhem, que permitam o acesso deles aos seus territórios e lhes deem a proteção necessária. A agência da ONU também pediu às nações vizinhas que não forcem de forma alguma o retorno dos venezuelanos ao seu país.
No norte do Brasil, cerca de 40 mil refugiados venezuelanos estão em Boa Vista, número que representa cerca de 10% da população da capital de Roraima. Estima-se que de 600 a 800 pessoas entrem no país diariamente, o que levou o governo a declarar estado de emergência na fronteira.
RC/lusa/ap/efe/cp

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