
Caño ainda citou a recente decisão da Folha de S.Paulo em deixar de publicar seu conteúdo no Facebook. “Respeito a decisão de uma publicação que decidiu falar alto com as empresas de tecnologia e mudar o status quo”, disse.
O diretor do El País também abordou a questão da perda de receita publicitária por parte dos jornais. “As empresas de comunicação não são nenhuma das grandes marcas tradicionais, mas sim o Google e o Facebook, que já representam 90% da publicidade nos Estados Unidos.”
Para ele, o desafio da publicidade nos jornais mudou diante desse cenário. "O Facebook sabe muito sobre uma pessoa, onde vive, o que faz, o que sonha, ele pode prever as ações de uma pessoa. Nós não podemos fazer isso, queremos conhecer as características dos nossos leitores, mas não precisamos competir com as ferramentas do Facebook e Google", disse.
Claudio Alvarez/El País/cp
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