
As detenções foram autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que investiga se Temer beneficiou empresas do setor portuário em troca de suborno. Elas foram realizadas no âmbito da Operação Skala, deflagrada pela PF em São Paulo e Rio de Janeiro.
Yunes foi apontado pelo operador financeiro Lúcio Funaro, delator da Operação Lava Jato, como um dos responsáveis por administrar propinas supostamente pagas ao presidente.
"É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar. Essa prisão ilegal é uma violência contra José Yunes e contra a cidadania", afirmou o advogado de Yunes, José Luis Oliveira Lima, através de nota.
Lima declarou ao site G1 que se trata de uma prisão temporária, de cinco dias.
Yunes é amigo de Temer há mais de 50 anos, tendo sido assessor do presidente. Ele pediu demissão do cargo em dezembro de 2016, após a revelação do conteúdo da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho.
Grecco é um dos donos da empresa portuária Rodrimar, investigada por supostamente se ter beneficiado de um decreto assinado por Temer e que permitiu a prorrogação sem licitação, por mais 35 anos, até o limite de 70 anos, das concessões para exploração de portos assinadas após 1993.
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