
A medida, que entra em vigor hoje, é uma resposta às tarifas americanas sobre 25% nas importações de aço e 15% e de alumínio procedentes da China. As medidas foram impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no mês passado.
Inicialmente, o plano do presidente era impor tarifas sobre a importação de aço de outros países, como o Brasil e os membros da União Europeia, mas no final só a China e alguns poucos países foram atingidos pela medida.
Trump ainda anunciou planos de elevar as tarifas sobre cerca de 50 bilhões de dólares (165 bilhões de reais) em produtos chineses.
A resposta chinesa desta segunda-feira pode afetar produtores rurais americanos, muitos dos quais atuam em regiões que votaram em Trump em 2016.
Em um outro comunicado, o Ministério do Comércio chinês também pediu aos Estados Unidos que retirem suas medidas contra o aço e alumínios chineses, que, segundo Pequim, violam as normas da Organização Mundial de Comércio (OMC).
A China já tinha anunciado no último dia 23 de março, que imporia estas tarifas se os EUA seguissem adiante com seus planos de tributar as importações de aço e alumínio procedente do gigante asiático.
Mesmo assim, Pequim sempre insistiu que queria evitar uma guerra comercial e advertiu à Casa Branca que não abrisse "uma caixa de Pandora".
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