“Agradeço aos colegas pela confiança e indicação do meu nome e reforço o compromisso de continuar trabalhando para dar as respostas necessárias à sociedade”, declarou o deputado.
Durante a reunião desta terça-feira, o secretário-adjunto da Receita Pública da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Último Almeida, apresentou dados sobre a arrecadação do Fethab no estado. Em 2017, o governo arrecadou aproximadamente R$ 1,5 bilhão com o fundo, somando os recursos recolhidos pelo Fethab Adicional, Fethab 2 e Fethab Diesel.
O secretário apresentou ainda informações referentes à sonegação. Segundo ele, o índice chega a 18% quando se trata dos recursos arrecadados com a produção de soja no estado.
“Calculamos o potencial de arrecadação e, somente no produto soja, temos em torno de R$ 136 milhões de não atingimento da eficácia. Dentro desse valor, identificamos os cerca de R$ 70 milhões que foram sonegados pela quadrilha do crédito podre”, declarou.
A operação Crédito Podre foi deflagrada em dezembro de 2017 pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Fazendária, em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), e apontou a existência de esquema criminoso que resultou na sonegação de aproximadamente R$ 400 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) dentro do segmento soja.
Os dados referentes à aplicação dos recursos do Fethab deverão ser apresentados pelo secretário-adjunto do Tesouro Estadual, Francisco Serafim de Barros, no dia 17 de abril. Na mesma data também deverão prestar esclarecimentos à CPI a chefe do núcleo setorial de finanças do Tesouro, Cleide Regina da Costa, o secretário de estado de Infraestrutura, Marcelo Duarte, e o presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga.
Além de Maluf, também compõem a CPI os deputados estaduais Mauro Savi (presidente), Ondanir Bortolini (relator) e Allan Kardec (sub-relator).
RENATA NEVES
Foto: Fablício Rodrigues
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