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quarta-feira, 18 de abril de 2018

"Europa vive "guerra civil" entre democracia e autoritarismo, diz Macron"

A resposta não é a democracia autoritária, mas sim a autoridade da democracia, disse Macron em EstrasburgoEm discurso no Parlamento Europeu, presidente francês alerta contra avanço do "nacionalismo egoísta" na União Europeia. "Não quero fazer parte de uma geração de sonâmbulos que se esqueceu do próprio passado." O presidente da França, Emmanuel Macron, lançou nesta terça-feira (17/04) um alerta à Europa contra o autoritarismo dentro e fora da União Europeia (UE). Em seu primeiro discurso ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo, o líder francês pediu que a Europa não retroceda rumo ao nacionalismo, mas que trabalhe para se tornar um bastião da democracia liberal.
Após as vitórias expressivas de eurocéticos populistas na Hungria e na Itália e em meio ao contínuo embate entre a UE e o governo de direitista da Polônia, Macron disse que há uma atmosfera de "guerra civil europeia" e que um "nacionalismo egoísta" está ganhando terreno. Ele convocou os demais países do bloco a sair em defesa da democracia.
"Não quero fazer parte de uma geração de sonâmbulos, não quero pertencer a uma geração que se esqueceu do próprio passado", disse o presidente ao delinear sua visão para o futuro da Europa.
"Quero pertencer a uma geração que defende a soberania europeia, porque lutamos para conquistá-la. Não cederei a nenhuma forma de obsessão pelo autoritarismo", acrescentou.
"Frente ao autoritarismo, a resposta não é a democracia autoritária, mas sim a autoridade da democracia", disse o francês, numa clara referência ao governo do primeiro-ministro Viktor Orbán, recém-reeleito na Hungria, e ao partido governista da Polônia, o populista de direita Lei e Justiça (PiS).
Perspectiva europeia pós-Brexit
Macron foi o quarto chefe de Estado ou de governo da UE a participar de um ciclo de debates sobre o futuro da Europa no Parlamento Europeu, que passará por uma renovação após as eleições europeias em maio de 2019.O francês acredita que muito ainda pode ser feito até o final da legislatura atual, especialmente no que diz respeito ao orçamento do bloco. O próximo quadro financeiro plurianual pós-2020 será o primeiro após a saída da UE de um dos principais contribuintes dos cofres europeus, o Reino Unido.
Ele defendeu a criação de novos recursos próprios, em especial, um imposto digital sobre as grandes multinacionais da internet, que considera essencial para "aumentar os recursos para o próximo orçamento".
O presidente ainda defendeu um maior apoio aos refugiados, o reforço da cooperação na área da defesa e o avanço da reforma da União Econômica e Monetária (UEM), com a finalidade de "estabelecer uma capacidade orçamental que favoreça a estabilidade e a convergência na zona euro".
A volta da "verdadeira França"
Para tal convergência, dos maiores desafios de Macron será convencer seus aliados, incluindo a Alemanha, onde os conservadores pressionam contra a concessão de maiores poderes à Bruxelas, a qual poderia prejudicar os contribuintes alemães.
A União Democrata Cristã (CDU), da chanceler federal alemã, Angela Merkel, recuou nesta segunda-feira nos planos para o aprofundamento da integração econômica na zona do euro. Na próxima semana, Macron se reunirá com Merkel em Berlim para tentar convencê-la a apoiar seus planos para o futuro do bloco.
Após a fala de Macron no Parlamento Europeu, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, alertou contra o grande foco na parceria franco-alemã como o "motor" da Europa, lembrando que após a saída do Reino Unido do bloco europeu, ainda serão 27 os Estados-membros.
Juncker, porém declarou seu entusiasmo pela forma como Macron, após derrotar os populistas de direita nas eleições presidenciais francesas no ano passado, se esforça para colocar a UE como uma prioridade na política de seu país, após uma aparente perda de influência nos anos anteriores.
"A verdadeira França está de volta", comemorou Juncker. "A história de amanhã está sendo escrita hoje."
RC/afp/lusa/rtr/cp

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