
Park e Choi são acusadas de pressionar 18 grupos de empresas a doar 77,4 bilhões de wons (72,3 milhões de dólares) para a criação de duas fundações controladas pela amiga da ex-presidente.
Ambas foram condenadas por receber propinas de algumas dessas companhias, incluindo mais de 7 bilhões de wons (6,5 milhões de dólares) da Samsung em troca do apoio do governo a uma transição suave de poder na empresa.
Park, de 66 anos, estava sob prisão preventiva desde março de 2017. Ela foi o primeiro chefe de Estado sul-coreano a sofrer impeachment durante o período democrático no país. Sua cassação levou à realização de eleições antecipadas em maio do ano passado, vencidas pelo liberal Moon Jae-in.
A promotoria havia pedido uma sentença de 30 anos de prisão e o pagamento de uma multa de 118,5 bilhões de wons (95 milhões de dólares).
"É inevitável que a ré deva ser responsabilizada pelos seus crimes, mesmo se apenas para evitar outros indesejáveis casos de abuso do poder concedido pelo povo", disse o principal juiz do caso, Kim Se-yun. Park e a promotoria têm uma semana para apelar da sentença.
Uma multidão de simpatizantes da ex-presidente se reuniu em frente ao tribunal, protestando contra a legitimidade do processo. Park, que não estava presente no julgamento, alega ter sido julgada imparcialmente, além de ser presa preventivamente sem motivo. Ela se diz vítima de vingança política e se recusou a comparecer às audiências no tribunal desde outubro do ano passado.
Esta foi a primeira vez que um veredito de um tribunal foi transmitido ao vivo pela televisão na Coreia do Sul. A Suprema Corte do país havia permitido a transmissão, caso os juízes considerassem se tratar de um caso de interesse público.
RC/efe/ap/cp
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