Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Governo de Mato Grosso

sábado, 21 de abril de 2018

"Polícia fará reprodução simulada do assassinato de Marielle"

Marielle FrancoSecretário de Segurança do Rio afirma que ação deve ajudar a compreender a morte da vereadora e do motorista que a acompanhava. "É uma investigação complexa, que demanda uma série de produções e provas", diz.A polícia vai fazer uma reprodução simulada do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, mortos a tiros em 14 de março, afirmou o secretário de segurança do Rio de Janeiro, Richard Nunes, neste sábado (21/04). Segundo Nunes, a medida deve ser realizada somente no início de maio devido à sua complexidade. "É complexo realizar uma reprodução simulada como essa, inclusive com disparos reais naquela área. Isso demanda uma série de ações", afirmou o secretário, citado pelo portal G1.
De acordo com o secretário, a simulação vai "ajudar muito" a compreender o crime e a cruzar as diferentes versões das testemunhas.
"Estamos trabalhando muito para chegar ao autor desse crime. É uma investigação complexa, que demanda uma série de produções e provas", afirmou Nunes. "Estamos no ritmo que tem que ser dado, com seriedade e serenidade."Marielle e Anderson foram mortos, após a vereadora ter participado de um debate com mulheres negras no bairro da Lapa, região central do Rio. O crime aconteceu no Estácio, a poucos quilômetros dali, onde o carro foi alvejado por vários disparos, dos quais quatro atingiram a vereadora.
O caso levou multidões às ruas no mundo todo para manifestar solidariedade e cobrar explicações. O Disque Denúncia já recebeu mais de 100 ligações sobre o assassinato.
No início desta semana, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que as investigações apontam para o envolvimento de milícias. O ministro não deu detalhes sobre os indícios de tal hipótese e também não descartou o envolvimento de vereadores no crime.
Em 6 de abril, o comandante da intervenção federal no Rio de Janeiro, general Braga Netto, revelou avanços na investigação após reunião com o presidente Michel Temer. Na ocasião, demonstrou otimismo com o desfecho do caso nos próximos dias. Segundo o general, após ouvir o relato, Temer afirmou que a prisão dos assassinos da vereadora é considerada de extrema importância para o governo.
Além de defender os direitos das mulheres e a inclusão social, Marielle criticava a violência policial. De acordo com correligionários e familiares, ela não vinha sofrendo perseguição no período que antecedeu o crime. Alguns dias antes, ela havia denunciado a violência do 41º Batalhão de Polícia Militar na favela de Acari, Zona Norte da cidade.
LPF/efe/ots/cp

Nenhum comentário:

Postar um comentário