
Nota importante de ser assinalada foi a presença significativa de aposentados/as, comprovando a importância estratégica desse segmento nas lutas sindicais, educacionais e políticas do Cpers/Sindicato.
Enfim, graças ao desprendimento dos educadores que lutam com garra, foi possível viabilizar que as emendas dos parlamentares de oposição lograssem êxito e impedissem que boa parte dos planos terríveis de Sartori fossem realizados.
A manutenção da cobrança da contribuição dos beneficiários de aposentadorias e pensões em 3,1% (o Governo Sartori estipulava dobrar o percentual) e a negativa quanto à coparticipação de 40% do valor para serviços médicos e ambulatoriais e procedimentos hospitalares garantiu o usufruto do IPE Saúde, visto que tais valores seriam impossíveis de serem cobertos por grande parte do funcionalismo devido às suas precárias condições salariais e financeiras provocadas pelo trinômio arrocho-atraso-parcelamento.
Sofremos reveses, é verdade, em particular nas questões referentes ao patrimônio do IPE. Mas nossa capacidade e inteligência coletivas impediram a definitiva destruição e privatização do IPE. Outras lutas virão na esteira da ofensiva governista e devemos estar atentos, unidos e fortes para dar conta das mesmas. Vale também manter tal mobilização para os assuntos da política nacional, afinal os planos de Temer tem mesmo teor e sentido do projeto local. Que nossas lutas unitárias inspirem uma retomada da luta social e política e nos coloquem noutro patamar de consciência e envolvimento, porque a luta vale a pena.
Solange Carvalho é dirigente da CTB e secretaria da Mulher do CEPERS.
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