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quarta-feira, 23 de maio de 2018

"Alemanha entrega Prêmio África a ambientalistas"

defaultGerald Bigurube, da Tanzânia, e Clovis Razafimalala, de Madagáscar, dedicam-se à preservação do patrimônio natural dos seus países. Um trabalho reconhecido agora pelo Prémio África 2018, atribuído por fundação alemã. O ambientalista Gerald Bigurube dedica-se a salvar a vida selvagem e o meio ambiente da Tanzânia há já 44 anos. Como chefe da Autoridade de Parques Nacionais da Tanzânia (TANAPA), o ativista de 66 anos liderou a luta contra a caça ilegal e os esforços para aplicar o desenvolvimento sustentável nas comunidades do país e na indústria do turismo, o pilar económico da região.
Em Madagáscar, o ativista Clovis Razafimalala, de 46 anos, também trabalha para proteger as florestas da sua terra natal. O líder da organização Maroantsetra Lampogno iniciou a luta contra a exploração e o tráfico ilegal de madeira no Parque Nacional de Masoala, área que é patrimônio mundial da UNESCO.A exploração madeireira e a corrupção no país tornaram-se particularmente desenfreadas desde o golpe de Estado e a crise política em 2009, desencadeados por protestos contra um Governo cada vez mais autoritário.
Em 2016, o ativista foi detido por supostamente organizar um protesto em massa contra a indústria madeireira, embora não estivesse presente na manifestação. Antes disso, tinha revelado planos de poderosos empresários e autoridades locais para autorizar a exportação ilegal de pau-rosa para a China.
Desenvolvimento e ambiente de mãos dadas
Gerald Bigurube e Clovis Razafimalala são os vencedores do Prêmio África 2018. A distinção é entregue a personalidades que promovem a paz, a democracia e os direitos humanos no continente.
"O júri independente de 26 especialistas percebeu que é hora de dar voz a ativistas e pessoas que estão a contribuir para a conservação da natureza", justifica o secretário-geral da Fundação Alemanha-África, Ingo Badoreck. "Queremos mostrar que o desenvolvimento econômico e a conservação do meio ambiente podem andar de mãos dadas em África", explica.Segundo Ingo Badoreck, os dois ativistas esforçam-se por trabalhar a questão ambiental juntamente com os governos dos seus países. O secretário-geral da Fundação Alemanha-África destaca que Clovis Razafimalala expôs redes criminosas que estão por trás da exportação ilegal de madeira em Madagáscar e a sua prisão chamou a atenção de grupos de direitos humanos internacionais, como a Amnistia Internacional, que fez campanha pela sua libertação.
Apoio do governo
Atualmente, ressalta, alguns representantes do Governo de Madagáscar estão mais abertos aos esforços de conservação da natureza. "A abordagem de Razafimalala é trabalhar juntamente com o Governo, a mesma abordagem de Gerald Bigurube na Tanzânia. É preciso ter o apoio do Governo para ter sucesso na conservação da natureza", diz Badoreck.
O representante da fundação alemã destaca também que Gerald Bigurube tem sido uma figura de destaque na construção de modelos assentes na ideia de que conservação desenvolvimento econômico podem beneficiar-se mutuamente.
A Tanzânia, que é conhecida internacionalmente por sua vida selvagem e atrações turísticas, construiu sua reputação através da proteção de áreas de conservação, que cobrem quase 40% do território do país.
O "Prêmio África" já foi atribuído ao ativista dos direitos humanos do Uganda Nicholas Opiyo, à defensora do povo sul-africano Thuli Madonsela e ao guardião dos manuscritos de Timbuktu, Abdel Kader Haidara. O prêmio dá aos distinguidos reconhecimento internacional e uma plataforma para promover suas causas.
Sella Oneko, tms/Caminho Político

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