Para o consultor as estratégias digitais são tudo aquilo que se faz no meio digital. E vão desde um website, comunicação via whatsapp, sms, até as redes sociais, todas essas formas de comunicação e geração de engajamento estão englobados dentro do marketing digital.
Daniel ressalta sobre quem pode montar e executar essas estratégia. "Alguém da área de comunicação e marketing pode trabalhar nesse meio. Claro que dando preferência para alguém que além da raiz do conhecimento do marketing como um todo tenha uma expertise do que é esse cenário digital. É interessante que se tenha todo um time técnico que saiba fazer, artes, se comunicar nas redes sociais e angariar dados e informações, mas sempre pautado no que se tem de base de marketing".
Para se ter uma melhor eficácia no uso da internet em uma campanha eleitoral digital, é necessário que este cenário seja visto como a possibilidade de interação pessoa a pessoa. Uma vez que neste meio as pessoas esperam poder interagir curtir, comentar, compartilhar, enviar uma pergunta ou até mesmo reagir de forma negativa e é nesse momento que a equipe precisa estar preparada para conversar com o eleitor, não apenas gerar conteúdo, mas interação, e levar o que é relevante ao seu público.
Ludwig salienta que campanhas eleitorais exclusivamente digitais ainda não ganham eleições. "Isso é algo que precisa ficar claro, vou trabalhar apenas na internet, vou arrecadar dinheiro apenas na internet, não. Ninguém faz publicidade só na internet. O Facebook e o google têm publicidade na TV, eles tem publicidade impressa. Elas são empresas digitais com com publicidades em outros meios por que o público está nessas multiplataformas. Por isso que em uma eleição sempre será necessário que se gastar muita sola de bota, muita saliva e muito argumento, além do investimento em vários meios de comunicação. No entanto, lembrar que as estratégias de marketing digitais bem direcionadas podem ajudar muito o candidato em sua campanha".
Como em toda estratégia de comunicação o candidato precisa estar em constante comunicação com seu eleitor. Estando eleito, ou calgando um cargo é preciso que se faça divulgações dos posicionamentos e claro que no período eleitoral isso fica mais forte porque neste momento as pessoas estão aptas, abertas a ouvir mais sobre política. Vale lembrar que o marketing digital é uma ferramenta a ser usada na pré-campanha, durante a campanha e pós-campanha sempre.
Daniel Ludwig explica o que pode e o que não pode no marketing ou estratégias digitais para campanha eleitoral de 2018. "Não pode fake news, não pode se inventar notícias, o candidato precisa ser verdadeiro, não pode ofensas. Na pré-campanha não se pode pedir voto. E este ano o que realmente muda e acredito que fique para as próximas eleições é a permissão os impulsionamentos, ou seja eu posso pegar um recurso e investir nisso para fazer a minha publicidade aparecer nas timelines das redes sociais, nos sites de busca. Então eu posso usar dinheiro para fomentar minha campanha na internet".
Ao finalizar a entrevista o consultor de marketing político e eleitoral da L8 Estúdio deixa uma dica para quem quer concorrer a um cargo eletivo nas eleições de outubro. "No mundo digital se consegue angariar de forma legal, muitos dados muitas informações do perfil de quem te acompanha, de quem é favorável a você. Quem são essas pessoas o que elas comentam então é muito rápido receber uma informação do por que as pessoas te apoiam ou não te apoiam. Então use a informação que você consegue na internet para melhorar sua comunicação com o povo e melhorar o teu projeto de trabalho com o povo", concluiu.
Dieny Vieira/Caminho Político
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