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quarta-feira, 16 de maio de 2018

"Pelo fim do massacre do povo palestino"

"Ao tempo em que denunciamos com indignação mais este episódio do massacre do povo palestino por Israel, não perdemos de vista que esta é uma estratégia da liderança sionista, agressiva, racista e criminosa daquele país, que persegue até mesmo quem dentro de Israel ouse opor-se a tal política genocida". Em uma medida provocativa, irresponsável e na contramão de todo o empenho das forças democráticas e progressistas do mundo por uma solução política justa à situação da Palestina — onde um povo enfrenta heroicamente um século de colonização e cinco décadas de ocupação militar israelense, os EUA inauguraram nesta segunda-feira (14) a sua Embaixada em Jerusalém, por ordem do presidente Donald Trump.
A medida unilateral é uma violação flagrante do Direito Internacional e de resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU). Assim, apenas os Estados Unidos reconheceram arbitrariamente a cidade histórica, ocupada e anexada ilegitimamente e à força por Israel, como capital desse país, à revelia dos preceitos encaminhados nas sucessivas negociações para a solução do conflito, que teria uma Jerusalém partilhada.
Com justa razão, os palestinos responderam com intensos protestos, aos quais as forças de ocupação israelenses reagiram com a brutalidade de sempre. Os ataques das forças armadas israelenses já mataram ao menos 55 pessoas e feriram milhares, apenas nesta segunda-feira (14).
A provocação estadunidense ao instalar sua Embaixada em Jerusalém e o massacre de palestinos pelas forças armadas israelenses constituem uma afronta repugnante a todos os povos amantes da paz.
Há mais de um mês que os palestinos protestam, sobretudo na Faixa de Gaza, contra o colonialismo e a ocupação, reafirmando o direito dos refugiados palestinos a retornar, após 70 anos de exílio, despojo e genocídio. Desde então, as forças israelenses têm atirado para matar tanto manifestantes desarmados quanto jornalistas que cobrem o protesto, alegando assim proteger suas fronteiras. Já são mais de 100 vítimas fatais ao longo deste turno de manifestações.
A ONU estima que cerca de 70% da população de Gaza seja composta por refugiados das vilas destruídas ou ocupadas por Israel quando da sua criação, há sete décadas. Neste 15 de maio, um dia após a data em que Israel comemora o seu estabelecimento, os palestinos lembram a Nakba, a catástrofe, que significou o genocídio, o massacre de 15 mil pessoas, a destruição de 500 vilas e a expulsão de 750 mil pessoas que se tornaram refugiadas (uma população hoje estimada entre 5 e 7 milhões em todo o mundo).
É preciso reafirmar com reforçada contundência o repúdio completo à persistente colonização e ocupação militar da Palestina por Israel. Ao tempo em que denunciamos com indignação mais este episódio do massacre do povo palestino por Israel, não perdemos de vista que esta é uma estratégia da liderança sionista, agressiva, racista e criminosa daquele país, que persegue até mesmo quem dentro de Israel ouse opor-se a tal política genocida.
Como tem feito reiteradamente o Conselho Mundial da Paz, manifestamos, por isso, nossa irrestrita solidariedade ao povo palestino e a todas as forças da paz que, na Palestina, em Israel e em todo o mundo, lutam por uma solução justa à questão da Palestina.
Reafirmamos a urgência da solução de dois Estados que a política sionista e a cumplicidade imperialista buscam enterrar. Pelo cumprimento do direito do povo palestino à autodeterminação e o estabelecimento do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores à guerra de 1967, com Jerusalém Leste como sua capital; pelo direito dos refugiados a retornar e pela libertação dos mais de seis mil prisioneiros políticos palestinos no cárcere da ocupação!
Instamos à responsabilização da liderança israelense pelos persistentes crimes contra a humanidade cometidos contra o povo palestino, a começar pelo próprio regime de apartheid, passando pelas sistemáticas e gravíssimas violações dos direitos humanos do povo palestino.
Pelo fim do cerco à Faixa de Gaza e da repressão israelense!
Pelo fim da colonização sionista e da ocupação militar israelense da Palestina, já!
Viva a Palestina livre!
Socorro Gomes é presidenta do Conselho Mundial da Paz.

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