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sexta-feira, 18 de maio de 2018

"Vaquinha eleitoral: Entenda pontos importantes dessa novidade para campanha de 2018, com o consultor de marketing político da L8 Estúdio"

Você sabe o que são as vaquinhas virtuais eleitoral? Elas nada mais são do que o pedido de dinheiro realizado através da internet, nas páginas oficiais dos pré-candidatos em suas redes sociais e até em grupos de mensagens como do whatsapp. Elas foram liberadas na última terça-feira (15). Para explicar melhor sobre essa novidade da campanha eleitoral de 2018 entrevistamos o consultor de marketing político e eleitoral da L8 Estúdio, Daniel Ludwig. "A vaquinha virtual para a política é um caminho novo com o qual o político pode pedir dinheiro para o eleitor para que seu projeto de campanha saia do papel. Toda campanha sempre precisou de dinheiro, não existe campanha sem dinheiro. Desta forma as pessoas podem adotar justamente aquilo que acreditam em relação a renovação ou manutenção de uma nova política e podem apoiar isso com finanças. Tem uma coisa bem interessante na vaquinha virtual que é olhar com antecedência o histórico do candidato que se pretende apoiar", expôs o consultor.
Para Daniel a vaquinha virtual traz o poder para eleitores isolados criarem uma massa e colocarem em destaque em uma campanha o seu candidato. Com essa novidade o eleitor pode assumir o poder que os grandes grupos de empresários tem.
Ele destaca que o candidato pode usar suas redes sociais para pedir doações de dinheiro para os eleitores, mas não pode pedir votos pois esse erro pode custar a candidatura. "Tudo que o candidato não pode fazer neste momento é pedir voto, ele pode dizer estou pretendendo concorrer a um cargo eletivo, é uma maneira de pedir, mas precisa ficar bem claro que se ele pedir voto ele já não vai mais poder concorrer, então cuidado com a forma de pedir a ajuda do eleitor. Usar frases como: eu preciso do seu apoio financeiro para no momento da convenção estar apto a concorrer", destacou.
O consultor de marketing político e eleitoral da L8 Estúdio, explica que caso o eleitor doe um valor para um pré-candidato e este desista no meio do caminho ou ocorra algum problema e ele não possa mais disputar as eleições o valor doado será devolvido. "O eleitor pode ficar tranquilo em relação a doação, pois uma vez que o pré-candidato não sair para disputar as eleições esse dinheiro volta para o eleitor, ele não vai ser destinado a outro político. Se o eleitor fez uma doação para o candidato A, a doação será de fato destinada a este candidato ela vai direto para uma conta e só será liberada para a campanha no dia 15 de agosto quando terá início a campanha eleitoral", salientou.
Ludwig ressaltou que este tipo de doação feita por eleitores para campanhas políticas já é muito usado nos Estados Unidos, pois lá já existe esse hábito esta cultura. Para ele este é um bom começo para o eleitor brasileiro e o momento também é bom já que ele quer uma nova política feita de um jeito diferente. Sem a compra de voto, sem corrupção, a política para pensar no povo e para quem tem projetos públicos que atendam os seus eleitores.
Ele expõe que o candidato terá uma grande dificuldade que será convencer o eleitor a fazer as vaquinhas, a doação. "Isso vai ser uma dificuldade muito grande, vai funcionar se o candidato conseguir provar para o eleitor que o seu projeto é bom. Que ele é realmente alguém de confiança. A política atualmente passa por um momento de desconfiança e o candidato vai solicitar dinheiro do eleitor. Esse é um momento para o eleitor cuidar das contas de campanha do político para que o dinheiro que ele vá usar seja um dinheiro declarado. E com as vaquinhas virtuais os políticos podem ser patrocinados por uma massa maior e não apenas por A ou B em que dá para se ver sinais de corrupção em que o grupo apoia o político em troca de favores", concluiu Daniel Ludwig.
Os políticos que quiserem fazer as vaquinhas virtuais precisam entrar no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde estão disponíveis os nomes das empresas que estão aptas a realizar as vaquinhas e disponibilizar as contas para o candidato. As empresas terão que identificar, na internet, o nome completo e CPF do doador, o valor doado, a forma de doação e a data da doação. Essas informações precisam ser divulgadas a cada 72 horas.
Cada eleitor pode doar até R$ 1.064,10 por dia. Lembrando que o eleitor pode doar até 10% da renda declarada no ano anterior. As empresas ficaram responsáveis pelo recolhimento e guarda dos valores arrecadados até o dia 15 de agosto quando os valores deverão ser repassados aos candidatos.
Dieny Vieira/Caminho Político

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