Em 1968, a luta da classe trabalhadora foi marcada pela resistência do movimento sindical contra a perseguição ao movimento e a implementação de uma política econômica assentada no arrocho salarial e na redução dos direitos sociais, marcos do regime militar. Dois grandes movimentos se destacam neste período, as greves de Contagem e Osasco. Marcos importantes da história das lutas o operariado brasileiro por ser as primeiras no período de repressão. A greve de Contagem começou no dia 16 de abril, quando pararam 1200 trabalhadores da siderurgia Belgo-Mineira. Na pauta de luta, a valorização dos salários.
Em 16 de julho, seria a vez dos trabalhadores de Osasco, com a ocupação da Cobrasma com a paralisação de 3 mil operários, e logo depois da Lonaflex, Braseixos, Brown Boveri, Barreto Keller e Fósforos Granada.
Essas greves, ocorridas em condições excepcionais, representaria a mola propulsora do renascimento do movimento sindical brasileiro naquele momento.
Unidade e resistência foram as palavras de ordem utilizadas por milhares de trabalhadores insatisfeitos com a repressão, arrocho salarial e o avanço da desigualdade no país.
Neste 16 de julho de 2018 celebramos não só a luta destes bravos guerreiros, mas também confirmamos o protagonismo histórico da classe trabalhadora e sua experiência em lutar por direitos e melhorias para o país.
Viva a luta do povo brasileiro!
Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB
(Licenciado)
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