
Natural de Londrina, Paraná, Cristiane constituiu família em Cuiabá, casando-se com o paulista Marco Aurélio Ribeiro Coelho Júnior, com quem concebeu duas filhas, Jamille Vitória e Isabelle Coelho. "A família é meu alicerce de incentivo, motivação. Tive total apoio de todos os entes queridos quando decidi elaborar a obra. É um livro de autoavaliação sobre a pessoa, em si, o seu interior, sentimentos mal-resolvidos e uma série de conflitos que podem tumultuar o bem-estar. A proposta é que cada um consiga se autoavaliar através dos seus sentimentos e ir ao encontro desta grande ferramenta chamada perdão".
O livro de Cristiane, que é missionária, surgiu a partir de um diário deixado por sua mãe, Marilza Helena Carrasco - acentua -, onde a genitora cita seu grande legado à família no tocante à importância do perdão. "Ela entendeu a essência do perdão, depois de passar por vários conflitos, que serviram de aprendizado para seu crescimento emocional e espiritual". Cristiane acrescenta que, até então, não tinha uma proposta específica na área de literatura, limitando-se a colaborar com artigos e crônicas na mídia.
"Na realidade, nem cultuava essa percepção de me tornar escritora. Hoje, posso assegurar literalmente que foi uma inspiração divina, e o conteúdo do livro foi surgindo gradualmente, incluindo título, subtítulo, capítulos. Inclusive, num dos capítulos faço referência à minha mãe, ressaltando sua história, traumas vivenciados desde à infância até a fase adulta, com filhas, e a consequente superação. No seu rosto, via-se claramente nuances de tristeza, decepções, o que logo se transformou, quando teve um encontro espiritual com Deus, passando a resplandecer vivacidade feliz. Passou a estudar a palavra de Deus e a entender a essência do perdão. Perdão é uma atitude, não sentimento. Equivale a rasgar a promissória do ofensor, cancelando a dívida. Não é um ato de merecimento ao ofendido não perdoamos porque a pessoa merece, deve ser frisado: trata-se de uma decisão independente. Juntamente com o perdão vem a graça, Deus perdoando o pecador sem que ele mereça isso".
Para o presidente do Legislativo, Justino Malheiros, o livro de Cristiane é bastante instrutivo, pois aborda uma questão sumamente importante na vida das pessoas: a capacidade de perdoar. "Se nós fôssemos perdoar todos que nos agridem com palavras e até fisicamente, tudo seria mais compensador no decorrer dos dias futuros. Pois não se concebe felicidade quando existe ódio ou qualquer sentimento rancoroso entre nossos objetivos e o dia a dia de convívio com nossos semelhantes. O perdão é o principal alicerce de construção do amor, do entendimento que devemos ter em relaçaõ ao mundo e tudo que nele acontece. Perdoar, a meu ver, é o passo mais próximo da felicidade".
Cristiane também finalizou seu pronunciamento ao enfatizar os benefícios concedidos pelo perdão. "Pedro perguntou para Jesus: - Mestre, quantas vezes devemos perdoar?" (se seria sete vezes). E Jesus respondeu: - Até setenta vezes sete. O que significa, diz a escritora, um número simbólico, que pode traduzir a ideia de infinito, de concessão perpétua do perdão. "Assim, o meu livro é repleto de metáforas, que nos levam a uma reflexão maior, ou seja: de olhar pra si próprio do que julgar o outro".
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João Carlos de Queiroz
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