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quarta-feira, 4 de julho de 2018

"Divanilton Pereira assume comando da CTB e convoca para ato no dia 10 de agosto; leia entrevista"

O presidente nacional da CTB em exercício, Divanilton Pereira, assume o comando da central após o licenciamento de Adilson Araújo, que passou a integrar a coordenação da pré-campanha presidencial de Manuela D'Ávila. Para Divanilton, o aumento da representatividade dos sindicatos, a ampla divulgação da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora e a defesa da soberania e do desenvolvimento com geração de empregos são algumas prioridades que se impõem neste ano eleitoral. "A CTB compreende que essa batalha [eleitoral] é decisiva para o futuro do país. Estamos numa encruzilhada e nela o povo definirá se o país continuará rumo ao precipício em curso ou retomará sua agenda popular, nacional e que valorize o trabalho", afirma.
O próximo marco de luta é 10 de agosto, Dia do Basta, em que a CTB junto às principais centrais estão organizando um ato nacional contra os retrocessos impostos pelo atual governo.
Leia abaixo entrevista com o dirigente:
Como enfrentar a derrota sofrida no STF em relação à contribuição sindical?
Em primeiro lugar se faz necessário inserir essa decisão como parte dos objetivos programáticos que compuseram – ainda inconclusos – o golpe político de 2016. Registro ainda que, sob a égide do capitalismo, os sindicatos classistas estarão sempre na alça de sua mira. Não tenhamos ilusões. E nas circunstâncias políticas do Brasil, o capital acentuou ainda mais o ataque para inviabilizá-los funcionalmente.
O efeito da terceirização e da reforma trabalhista é uma combinação nefasta que visa rebaixar estruturalmente o padrão dos direitos trabalhistas e sindicais no país. Além disso, buscam minimizar a resistência social que luta contra a agenda neocolonial e anti-trabalho imposta pelo consórcio usurpador, do qual o poder judiciário integra. A quebra do financiamento sindical é a espinha dorsal desse projeto.
Portanto, encaramos essa decisão com essa abrangência política e é a partir dela que a CTB continuará desenvolvendo suas lutas - como a do dia 10 de agosto - mas em particular, aquela que já galvaniza as demais: as eleições presidenciais deste ano.
Contudo, e com uma expectativa de curto e longo prazo, a CTB, de sua parte, buscará enfrentar uma lacuna do sindicalismo: a de elevar a sua representatividade efetiva. Nessa direção, desenvolveremos ações dando centralidade aos locais de trabalho. Será nesse ambiente que reforçaremos a denúncia dessa trama da elite brasileira, a necessidade dos Sindicatos e as formas de sua sustentação material.
Como a CTB conduzirá sua luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora este ano?
No plano imediato, temos a convicção de que a luta da classe trabalhadora brasileira passa pela retomada das condições democráticas do país, da defesa de sua soberania e do seu desenvolvimento. Esta última, uma condicionante às possibilidades para os direitos trabalhistas, sindicais e sociais.
Essas diretrizes estão contempladas na Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora. Uma plataforma com 22 pontos elaborada a partir do Fórum das Centrais Sindicais. Esse importante instrumento que unifica majoritariamente o sindicalismo brasileiro deve nortear as lutas políticas e específicas dos diversos ramos e atividades que compões essas entidades.
A CTB, sintonizada com a batalha eleitoral e com as suas resoluções anteriores, dará ampla consequência de divulgação, ampliação, adesão e disputa por suas efetividades. Orientamos, desde já, que as seções estaduais reproduzam estes procedimentos em seus estados.
Outra grande relevância é o próximo dia 10 de agosto. Já estamos organizando a nossa base sindical. Intensificaremos a nossa comunicação com estas, envolvendo-as e definindo, a partir de suas especificidades, sua participação efetiva.
Neste dia a CTB ecoará ainda mais o seu grito de BASTA! Emergencialmente, elegemos a geração de empregos formais como a prioridade do curto prazo.
Quais os principais desafios do movimento sindical para agenda eleitoral neste ano eleitoral?
A CTB compreende que essa batalha é decisiva para o futuro do país. Estamos numa encruzilhada e nela o povo definirá se o país continuará rumo ao precipício em curso ou retomará sua agenda popular, nacional e que valorize o trabalho.
Por essa dimensão estratégica, a CTB destacou o seu presidente, o bancário Adilson Araújo, para integrar a coordenação da campanha presidencial do PCdoB, a da deputada Manuela D'Ávila, portanto, uma candidatura marcadamente de esquerda.
Esta decisão expressa a nossa compreensão sobre a centralidade desta disputa. Além desse fato e pela natureza de nossa pluralidade política, inúmeros são os classistas que disputarão representações parlamentares no país.
Nessa empreitada, para demarcar e buscar influenciar a pauta da classe trabalhadora, daremos evidência a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, síntese do pensamento unitário sindical do Brasil. A partir dela, contribuiremos para agregarmos a esquerda e demais forças para derrotarmos o “intitulado centro”, o mais novo disfarce da direta brasileira.
Nesta estratégia, realizaremos inúmeras agendas e mobilizações que visem despertar e conscientizar as trabalhadoras e os trabalhadores nesse momento decisivo para o nosso povo.
Combateremos com parcimônia e tolerância, mas com ofensividade, os efeitos da propaganda golpista de criminalizar a política. Uma tática recorrente - potencializada pelos seus grandes meios de comunicação - que a elite se utiliza para afastar o povo da disputa política.
CTB/Caminho Político

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