
Segundo ele, não encontraram nenhuma prova que pudesse justificar a detenção. No entanto, um telefone que vinha sendo rastreado foi deixado no escritório por homens que pediram a Jones que escrevesse um comunicado, já que era jornalista.
Ele resistiu no início, mas sob ameaça, acabou atendendo a ordem e redigiu o comunicado. "Temi pela minha vida e decidi escrever para eles. Em seguida, isso foi publicado por vários órgãos da mídia", disse Jones.
O jornalista explicou que não sabia das intenções do grupo. Reconhece que foi inocente com tal atitude, mas garante que nunca fez parte da Força Conjunta de Libertação do Niger-Delta. E, se fizesse, garante, não estaria em seu escritório e, sim, escondido.
Jones é editor da revista Weekly Source e aguardou dois anos pelo julgamento e ficou preso neste período. Inclusive, sua prisão fora escondida quando entidades de direitos humanos e de jornalistas pediam explicações oficiais.
A resposta era de que tinha um cidadão com o mesmo sobrenome preso, mas não era reconhecido como jornalista porque não pertencia ao quadro da União dos Jornalistas da Nigéria (NUJ), argumento contestado pelos familiares e grupos de profissionais da comunicação.
Os familiares, então, esperavam por informações mais concretas quando chegasse o dia da audiência no Tribunal do Magistrado Principal, em Abuja, capital da Nigéria. Quando teve finalmente o direito de se defender, conseguiu sua liberação.
IMPRENSA/Caminho Político
Foto Premium Times / Richard Akinwumi
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