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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

"Jornalista sequestrada, torturada e estuprada na Somália por 15 meses fala que pensou em se matar"

A jornalista canadense Amanda Lindhout, que foi sequestrada, torturada e estuprada durante 15 meses na Somália, em 2008, contou em uma entrevista ao Channel Seven que pensou em se matar em uma tentativa de parar com o seu sofrimento.  A informação é do site Metro. Na ocasião, armados com fuzis AK47, os sequestradores exigiram 1,1 milhão de Libras (R$ 4.827.800, na cotação de 8/08) de resgates ou ameaçaram decapitá-los.

Agora, nove anos depois e dois meses depois que o homem por trás do sequestro foi preso – em junho, Ali Omar Ader foi condenado a 15 anos de prisão no Canadá – em entrevista ao Channel Seven, Amanda disse que inicialmente ela pensou que se tratava de um assalto e que, inocentemente, achava que poderia convencê-los a libertá-los.”
Amanda contou que ao saber sobre o sequestro, entrou em pânico porque os governos canadenses e australianos não pagam resgate. Além disso, suas famílias não tinham dinheiro. "E assim foi o começo do que seria muito tempo em cativeiro." O casal permaneceu em cativeiro por 15 meses e durante esse período foi espancado, morreu de fome e Amanda foi repetidamente estuprada.
A jornalista lembra que os abusos começaram logo que eles foram separados. “Foi tão devastador e assustador. Conforme o tempo passava, as condições pioravam. Afinal, custava dinheiro nos alimentar. A comida foi ficando escassa e os nossos sequestradores estavam bastante ressentidos."
Na época, Amanda trabalhava como freelancer no Iraque e Afeganistão. Ela lembra que quando foram sequestrados, eles estavam em uma estrada grande e aberta. “Vimos um carro estacionado na frente e em poucos minutos havia cerca de uma dúzia de homens armados ao nosso lado. ”
Durante os 15 meses que ficaram em poder dos sequestradores, eles eram constantemente transferidos para diferentes casas e convertidos ao Islã na esperança de que o tratamento dos sequestradores melhorasse. Mas isso não aconteceu e, a certa altura, ela foi levada ao deserto e ameaçada de decapitação.
“Eles me tiraram do carro debaixo de uma árvore, puxaram minha cabeça para trás e senti uma faca na minha garganta.” Ela, então, foi forçada a ligar para a mãe e convencê-la a pagar o resgate no prazo de sete dias.
Depois de ficar em cativeiro por 13 meses, Amanda revelou que planejava usar uma navalha para acabar com sua vida, mas mudou de ideia graças a um pássaro. "Eu sempre acreditei em sinais de um mensageiro, de certo modo, para aguentar", disse ela. "E esse pássaro era um mensageiro."
Após 15 meses de sequestro, os dois foram libertados depois que suas famílias conseguiram juntar o resgate.
“Nós experimentamos o pior da humanidade e, ao sermos libertados, descobrimos o que há de melhor da humanidade: os canadenses e australianos que não nos conheciam e ajudaram a levantar o fundo do resgate. ”
As memórias de Amanda sobre sua provação, A House in the Sky (A Casa do Céu, na tradução livre), foram publicadas em 2013, enquanto The Price of a Life (O Preço de uma Vida, na tradução livre), de Nigel, foi lançado em 2011. O antigo casal não se fala mais.
https://videos.metro.co.uk/video/met/2018/08/08/8137884603813087701/640x360_MP4_8137884603813087701.mp4
Foto:Eugene Hoshiko/AP Photo
IMPRENSA/Caminho Político

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