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terça-feira, 14 de agosto de 2018

"Jornalistas Luiz André Alzer e Bruno Thys, ex-Grupo Globo, lançam editora Máquina de Livros"

Companhia focará atuação na produção de títulos de não ficção: biografias e reportagens.Os jornalistas Luiz André Alzer e Bruno Thys abriram, neste mês, a Editora Máquina de Livros. A marca estreou no mercado editorial com o lançamento quase simultâneo de três títulos: “Feitos um para o outro”, do escritor Celio Alzer; “A Farra dos Guardanapos”, do jornalista Sílvio Barsetti; e “Bolsonaro: o homem que peitou o Exército e desafia a democracia”, do jornalista Clóvis Saint-Clair. Alzer e Thys são amigos de longa data. Profissionalmente, os dois foram diretores da Editora Globo (que edita jornais e revistas do Grupo Globo). Bruno foi também CEO do Sistema Globo de Rádio e Alzer, diretor do Infoglobo. A Máquina de Livros mira o segmento de títulos de não ficção – biografias e reportagens – no qual ambos têm muita experiência. “Desempenhamos todas as funções que um profissional pode exercer numa redação. Somos editores com cabeça de repórteres: sabemos pautar, ler, editar, legendar, titular etc. Daí surgiu a ideia de montarmos a editora. Era a área de atuação onde mais nos sentíamos aparelhados para exercer nossas respectivas competências”, diz Bruno.
“Acreditamos firmemente que há espaço para boas histórias que resultem em excelentes
livros”, completa Alzer.
Acompanhe a entrevista com os jornalistas e empresários.
Vocês são amigos e parceiros de vários projetos. Como surgiu a ideia de criarem a editora juntos?
Bruno - Eu havia saído do comando do Sistema Globo de Rádio e o Alzer, da direção da Infoglobo, onde era responsável pelos produtos populares. Somos amigos, nos encontramos com frequência e pensamos em algo que poderíamos fazer juntos. Embora tenhamos migrado para a área de negócios na comunicação nos últimos 15 anos de nossas vidas, nossa essência é o jornalismo. Desempenhamos todas as funções que um profissional pode exercer numa redação. Somos editores com cabeça de repórteres: sabemos pautar, ler, editar, legendar, titular etc. Daí surgiu a ideia de montarmos a editora. Era a área de atuação onde mais nos sentíamos aparelhados para exercer nossas respectivas competências. Evidentemente o que nos estimulou foi avaliar de um lado o mercado editorial e ver que havia oportunidade para determinado segmento de títulos e de outro, a certeza de que havia e há gente muito gabaritada, que já escreveu, ou não, livros, para produzir conteúdo em que apostamos nossas fichas.
Vocês vão concorrer com grandes editoras que já estão consolidadas no mercado. Ainda há campo no mercado editorial para ser explorado? Segundo uma pesquisa da Fipe, o mercado editorial do Brasil encolher 21% entre 2015 e 2018...
Bruno - De fato, se fôssemos olhar só o noticiário produzido sobre o mercado editorial, como de resto sobre a mídia em geral, não teríamos saído do momento inercial. Há um conjunto de crises: a do país, a dos meios tradicionais de difusão e consumo de informação e cultura, e as questões mais amplas, como o eterno drama da educação e pouca leitura no país. Mas entendemos que vários desses fatores podem ser compreendidos não só como ameaças, mas como oportunidades também. E é essa a nossa visão.
Qual será o diferencial dos livros que vocês vão publicar?
Bruno - Trabalhamos a vida toda com a realidade. Não conhecemos nada de ficção. Portanto, decidimos fechar o escopo de nossa atuação e fazer um trajeto que nos é familiar: estamos lançando livros de não ficção: biografias e reportagens. Temos também um norte próprio que é buscar conteúdos que sejam úteis para o leitor, para a vida prática de cada um. É o caso de “Feitos um para o outro”, livro sobre harmonização de vinhos, do Célio Alzer, que lista mais de mil pratos e os tipos da bebida mais adequados. É um produto útil e inédito no Brasil. Queremos, sobretudo, lançar livros com forte apelo de leitura. E livros que possam ter desdobramentos em outros meios.
A editora lançou três livros quase que simultaneamente...
Bruno – Sim. Estamos lançando três títulos de uma vez. Além do livro “Feitos um par o outro”, também lançamos “A Farra dos Guardanapos”, do jornalista Sílvio Barsetti, e “Bolsonaro: o homem que peitou o Exército e desafia a democracia. É um perfil alentado do deputado - e crítico evidentemente - que quer ser presidente, escrito pelo jornalista Clóvis Saint-Clair. O que nos levou a trabalhar este livro foi justamente a ausência de qualquer publicação sobre este personagem, que reúne apoio cada vez maior do eleitorado, segundo as pesquisas, e conta com milhões de seguidores nas redes sociais. Há apenas um livro publicado pelo filho de Bolsonaro. O livro do Clóvis mostra quem é, de onde vem, como chegou ao exército, à política Jair Bolsonaro. O patrimônio, o clã, a vida em família e, claro, o papel das polêmicas na construção de sua imagem pública. É um livro de oportunidade, que também vamos apostar na Máquina de Livros, mas sempre com a premissa de que precisa ser uma boa história e ter apelo comercial. Há outros livros já prontos, mas que ainda dependem de ajustes, mas que pretendemos lançar estre ano.
Quantos livros vocês querem lançar por ano?
Alzer - Boa pergunta! Nossa preocupação neste momento é lançarmos o máximo de livros possível, com qualidade. Estamos focados no produto, mais do que na quantidade. Não temos um número definido. Mas o fato de inaugurarmos a editora com três lançamentos de uma vez, nos batizarmos de “Máquina de Livros”, revela um pouco de nossa ambição como editores. E estamos indo na contramão de boa parte das editoras: apostamos em tiragens de fôlego, porque acreditamos no potencial dos nossos produtos. Além disso, já nascemos também com livros em versão e-book.
Todos os títulos serão pensados por vocês?
Alzer - Em princípio, sim. Mas estamos abertos a receber sugestões e a acolhe-las, claro. E temos nos surpreendido favoravelmente nesse sentido.
Na sua opinião, o mercado editorial pode ser uma alternativa para o jornalista que está deixando as redações, que estão cada vez mais enxutas?
Alzer - Sim. Sem dúvida. O jornalista é um contador de histórias: ele é formado para apurar e relatar. E essa é a essência do livro. Entendemos que o conteúdo jornalístico continuará a ter muito valor, independente do meio de distribuição: livro, jornal, TV, filme, canais de internet etc. Claro que a crise dos meios tradicionais causa um impacto grande na vida de todos nós, mas o jornalismo seguirá forte, na nossa opinião, a despeito da sobrevivência ou não de revistas, por exemplo, no formato papel ou dos jornais diários.
Marcia Rodrigues
Imprensa/Caminho Político

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