Na primeira reunião do grupo de trabalho criado em agosto pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para propor uma agenda para as instituições de ensino superior públicas no País, a destruição do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, foi o exemplo usado para as dificuldades do setor. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a responsável pelo museu.
O objetivo do grupo é apresentar propostas para a próxima legislatura que tratem, principalmente, do financiamento da educação superior no País. Para o coordenador do grupo, professor Roberto de Souza Salles, a destruição do museu é consequência do pouco investimento em educação.
"No caso do Museu Nacional, que é importantíssimo para história do nosso País e do mundo, o que nós tivemos lá foi o sucateamento que as universidades têm passado por restrição orçamentária e financeira, e isso levou à dificuldade de reparos no prédio do museu", destacou.
O grupo de trabalho se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira (03). O prazo para conclusão dos trabalhos é de 90 dias.
Orçamento
A reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth de Fátima Diniz, integrante do colegiado, reafirmou que o maior desafio enfrentado pelas universidades públicas é a questão orçamentária
“Não há gasto para educação, há investimento para um País ser desenvolvido. Desde 2014 as universidades vêm perdendo parte dos seus recursos e é preciso que se priorize e se valorize tudo que se faz em educação superior neste País"
O grupo promete se reunir com diversas entidades ligadas às instituições de ensino superior para debater o tema nas cinco regiões do País, além de encontros internos para a elaboração de um relatório final a ser entregue ao presidente da Câmara.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes
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