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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

"INCOERENTES: Depoentes entram em contradição durante oitivas da CPI da Saúde"

A oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, realizada na tarde desta quarta-feira (26-09), na Câmara de Vereadores de Cuiabá, foi marcada por contradições diante das denúncias de “superfaturamento” de aquisições de insumos e medicamentos feitos pela administração do Hospital São Benedito, no ano passado. Uma das pessoas ouvidas foi a farmacêutica Isis Cristina Kisser Abou Rahal. A depoente chegou a confirmar situações de disparidades entre os valores dos produtos do mercado e os adquiridos. Ela citou como exemplo, um relatório em que apontava a aquisição de um produto na ordem de R$ 4 mil, contudo, o valor de mercado era de R$ 400. “Isso acontece. Pode ser por erro humano ou do sistema. Daí entramos, imediatamente, com a equipe médica responsável pelo procedimento para apurar a situação”, explicou a farmacêutica, confirmando a discrepância do valor.
Mesmo diante das evidências dos “erros” em documentos anexados junto à CPI, a farmacêutica, assim como secretário de Saúde, Huark Douglas Correia, em depoimento prestado na última sexta-feira (21-09), consideraram o relatório feito pela enfermeira Camila Cristina Nielli Pinheiro inconsistente, por não retratar a realidade das aquisições feitas pela unidade de saúde, prestadora de serviços hospitalares à Prefeitura de Cuiabá. Na época, o secretário atuava no corpo técnico do hospital.
Entretanto, diante da convocação para prestar esclarecimentos sobre o fato também na oitiva desta quarta-feira, a enfermeira Camila assegurou que seguiu todos os protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS) na composição dos estudos dos dados levantados no período entre os meses de outubro a dezembro de 2017. Tais procedimentos foram corroborados pelo relator da CPI, vereador Ricardo Saad (PSDB), que é médico há 36 anos e presidente da Comissão de Saúde da Câmara.
“Parece que querem justificar algo que está irregular. Ele veio (Huark) aqui, resguardado por um habeas corpus, do qual ele podia dizer qualquer coisa”, frisou Saad, elogiando o trabalho feito pela enfermeira Camila.
Também foram ouvidos nesta quarta-feira o ex-diretor à época, o médico Jorge de Araújo Lafetá Netto, a farmacêutica Raquel Proença Arantes e a enfermeira Patrícia Gavenda Rodrigues de Souza Cardoso. Essa chegou, inclusive, a afirmar que a enfermeira Camila não teria encaminhado à diretoria pela qual era responsável, o referido relatório. Ela chegou a apresentar uma documentação aos membros da CPI, dizendo se tratar dos mesmos dados obtidos pela enfermeira Camilia. Entretanto, em tal processo havia vários borrões.
Diante dessas contradições, o relator chegou a salientar sobre a possiblidade de fraude. “O que está aparecendo é que há um desmando. Como é que em uma única receita médica há, por exemplo, 50 frascos de soro para o mesmo paciente, que morre em uma condição dessa”, contestou Saad.
Diante dos depoimentos, e de todo bojo de informações coletadas e ouvidas, o presidente da CPI, vereador Abilio Junior disse que o desenvolvimento dos trabalhos vai prosseguir e que o conjunto de provas coletadas até o momento já foi encaminhado ao Ministério Público, assim como os demais dados que serão produzidos até o final da CPI.
“Estamos fazendo nosso papel, contribuindo para uma saúde melhor para o cidadão, buscando apurar como o dinheiro público está sendo empregado em benefício do cidadão”, falou Abilio.
Dana Campos

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