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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

"PSDB assegura que sigla fará de tudo para que Selma perca as eleições"

Resultado de imagem para Ussiel TavaresO ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - seccional Mato Grosso - e secretário geral do PSDB em Mato Grosso, o advogado Ussiel Tavares, garantiu nesta segunda-feira (03), que o partido irá fazer de tudo para que a candidata ao Senado, Selma Arruda (PSL), não seja eleita. Sua declaração foi dada em entrevista ao Jornal do Meio Dia, na TV Vila Real, ainda em resposta a entrevista coletiva pela juíza aposentada, na última sexta-feira (31), que faria uma campanha independente da coligação do governador Pedro Taques que disputa a reeleição. Selma rompeu com o governador e com o deputado federal tucano, Nilson Leitão, que como ela briga por uma das duas vagas pela Senatoria. Aos jornalistas, a magistrada assegurou que além da quebra do acordo de ela e Nilson terem um tempo igualitário na propaganda gratuita de rádio e tevê, ainda se sentia profundamente desconfortável de subir no palanque dos tucanos, após ambos terem sido citados nas delações de Alan Malouf e Permínio Pinto. Em esquema de licitações fraudulentas em reformas e construções de Escolas na Secretaria de Estado de Educação, que se não fosse desmantelado a tempo chegaria a um desvio de até R$ 56 milhões.
Ussiel explicou que a situação não foi criada pela legenda, pois Selma foi chamada e recebida com entusiasmo pelo que ela representava na época.
“Mesmo recebida com entusiasmo na sigla, a candidata já mostrou – desde o início -, que não era confiável, pois no primeiro passo que ela deu na campanha, ela declarou pelas suas redes sociais que já faria uma campanha independente, quando pediu que o eleitor votasse nela, mas que estaria desobrigado a votar tanto no governador como no outro candidato ao Senado, Nilson Leitão”, afirmou.
O advogado comparou a ida da juíza aposentada para o ninho tucano, como um namoro que desde o início deu sinais que daria certo, pois começou o relacionamento traindo. Sob o diálogo de que dentro de uma coligação o pacto é que todos peçam votos juntos. Quando isto, os tucanos ainda tentaram contornar, dando a Selma o benefício da dúvida e mais outra oportunidade. Mesmo que alguns correligionários, já naquela época, queriam que ela saísse
Ainda pontuando que como Selma decidiu romper com a coligação, agora ela que deverá arcar com as consequências, ao assegurar que a candidata do PSL não poderá mais contar com o tempo de rádio e tevê dos partidos coligados ao PSDB. Lembrando, contudo, que isto valeria somente para a magistrada, já que a grande maioria dos candidatos a proporcional do PSL continua na coligação, inclusive, o presidente regional da sigla, Victório Galli.
Para Ussiel, o fato de Selma ainda citar - as delações como um dos motivos de ter rompido com a coligação -, se caracteriza como mais uma falta de lealdade da juíza. Pois a questão da delação premiada [Malouf e Permínio] é o início de um processo que vai ser investigado.
“É a mesma coisa de eu considerar a juíza culpada porque existe uma discussão se ela estaria ou não respondendo um Processo Administrativo – no âmbito da Corregedoria e do Conselho Nacional da Justiça -, o que impossibilitaria a aposentadoria dela. Quer dizer, em tese, haveria uma irregularidade em estar candidata, mas eu não vou ser leviano de dizer que ela é inelegível por conta desta acusação que pesa contra ela”, disparou.
Ele ainda classifica como uma imaturidade política a afirmação da magistrada de que foi vítima de atitudes pouco éticas e republicanas. “Imagino ela, o que não é o caso pois ela não vai ser eleita, no Congresso Nacional lidando com uma situação de adversidade, ela não aprendeu a dialogar. Não aprendeu que não é mais magistrada, que não determina tudo, agora conversa, negocia, sela acordos. Ou seja, está em uma nova fase da vida dela. Se ela quer ser senadora tem que se adaptar a vida pública”.
Ussiel garantiu que a partir do momento que ela não faz mais parte da coligação, será feito de tudo para que ela não seja eleita. ‘Obviamente, entendendo que esta é uma prerrogativa do eleitor, mas do que depender do partido Selma não será senadora’.
Ele relatou que o programa eleitoral, a partir desta segunda, já foi ao ar sem a inserção do vídeo da Selma. Descartando a possibilidade de lançar outro candidato ao Senado junto a coligação.
Luana Valentim
Da Redação

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