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Governo de Mato Grosso

domingo, 28 de outubro de 2018

"Bolsonaro é eleito presidente; acompanhe "

Candidato do PSL derrota o petista Fernando Haddad no segundo turno das eleições com 55% dos votos válidos. Distrito Federal e 13 estados também elegem governadores.O candidato Jair Bolsonaro (PSL) venceu neste domingo (28/10) a mais polarizada e violenta eleição presidencial desde a Redemocratização, derrotando no segundo turno o seu adversário, Fernando Haddad (PT). Com a vitória de Bolsonaro, que assume a Presidência da República em 1º de janeiro de 2019, o Brasil entra para o rol dos países que, nos últimos anos, elegeram governantes populistas ou de extrema direita, como a Itália, a Polônia e a Hungria.
Em suas primeiras declarações, o presidente eleito se comprometeu a pacificar o país e a defender a Constituição, a democracia e a liberdade. "Ofereço um governo decente, que trabalhará para todos os brasileiros", afirmou.
Bolsonaro chegou à vitória sem participar de debates sobre os problemas do país com o seu adversário e apostando quase exclusivamente num discurso radical, de apologia à violência, exaltação da ditadura militar, defesa da tortura e ameaças de prisão ou exílio para adversários.
O presidente eleito prometeu adotar uma linha dura contra a criminalidade e facilitar a venda de armas para civis. Ele também anunciou propostas liberais na economia, com privatizações e uma forte diminuição do tamanho do Estado.
Sua vitória é explicada ainda pela profunda decepção de boa parte da população brasileira com os partidos estabelecidos, em especial o PT, que ocupou a Presidência da República por quatro mandatos e nesse período se viu envolvido em vários escândalos de corrupção.
Bolsonaro, mesmo estando há quase 30 anos no Congresso, conseguiu se apresentar aos eleitores como o novo na política brasileira e, mais do que qualquer outro candidato, personificou o sentimento antipetista e a enfática rejeição da corrupção por milhões de brasileiros.
Também determinante para o resultado foi a facada dada em Bolsonaro no dia 6 de setembro, ainda no primeiro turno, em meio a um evento de campanha em Juiz de Fora. O candidato passou 23 dias internado e foi submetido a duas cirurgias.
Nesse período, Bolsonaro, então com cerca de 18% da preferência dos eleitores, interrompeu a campanha de rua, foi poupado de ataques pelos adversários e disparou nas pesquisas eleitorais, quase chegando à vitória no primeiro turno.
Já Haddad foi prejudicado pelo forte sentimento antipetista e pela imagem de "poste" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi impedido pela Justiça Eleitoral de concorrer à Presidência da República.
Haddad entrou na campanha apenas em 11 de setembro, quando foi anunciado substituto de Lula, que até aquele momento era o candidato do PT mesmo estando preso por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

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