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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

"O estrago que acontece na boca diante da perda de um único dente"

Qual a função principal dos dentes? Se você pensou em mastigação está errado. A gente mastiga apenas 1 hora por dia, se somarmos o tempo com o alimento na boca, quem usa dentaduras não usaria apenas quando iria comer, mas até durante o sono também. Porque? Assim como os pés não servem apenas para jogar futebol, mas principalmente para ficar em pé e andar. Quando não estamos mastigando, os dentes são usados como osso, isso mesmo, os dentes fazem papel de osso. E qual a função principal dos ossos? Dar apoio aos músculos para ficarmos em pé e nos movimentarmos. Sempre os músculos se apoiam nos ossos. Quanto aos dentes, diante de uma simples deglutição, o ato de engolir, utilizamos os dentes para apoiar os músculos da cabeça e pescoço conseguindo a língua assim, subir e empurrar para a garganta a saliva. Nós engolimos a cada 60 a 90 segundos. Você que está lendo este artigo procure deglutir e verás que todos os músculos da cabeça e pescoço se contraem e os dentes se mordem fazendo um papel de apoio muscular. Então os dentes são para apoiar os músculos.
Agora diante de uma boca que manca, que possui desvio funcional, esse apoio causa um desequilíbrio na cabeça e pescoço.
Diante da perda de um dente e pior se ele for na arcada inferior na região posterior, todos os dentes da boca sofrerão movimentação, e com isto ocorrerá um desvio funcional no apoio da boca produzindo a compressão as articulações da boca ( ATM ) essa alteração articular pode causar sintomas como zumbido, labirintite e até mesmo perda auditiva.
Em muitos casos leva a dor intensa que reflete no ouvido fazendo o indivíduo a procurar o otorrinolaringologista e no caso não encontra nada relacionado ao ouvido. Esse desvio pode ser equiparado a um salto de sapato quando se quebra alterando o modo de pisar e desviando o corpo.
As alterações dentárias podem levar a sérios problemas na coluna cervical como escoliose, hérnia de disco, compressões de nervos da região cervical e com isso, alterar o funcionamento de órgãos que são inervados por estes nervos.
Diante da perda do referido dente, os molares e pré-molares superiores descem e vão para dentro da arcada causando uma atresia, deixando ela mais estreita, podendo levar as alterações na posição da língua, sua fala e deglutição, a língua comprimida pelos dentes a faz se posicionar mais posteriormente, podendo cair na garganta e causar o ronco e até apnéia do sono. Esteticamente as arcadas ficam atrás, aparecendo um corredor bucal no sorriso, quando a boca aparece fechada, os lábios que apoiam nos dentes ficam com bico e aparecendo vincos precoces ( bigode chinês, boca de ventríloco , etc. ) e com a perda deste específico dente os anteriores caem para trás fazendo com que os lábios recuem e deixa a boca com aspecto senil ( boca murcha ).
Com os dentes anteriores caindo para dentro vai produzir uma mordida profunda levando a um travamento no movimento e podendo causar dores de cabeça e pescoço comprometendo também os ouvidos.
O tratamento normalmente acontece diante da colocação de implantes dentários e próteses dentárias de porcelana, mesmo em uma boca com todos os dentes fora de suas posições, seria como entrar em uma casa com o piso afundado e mesmo assim colocar piso por cima.
O paciente deve ser orientado dos problemas e suas consequências para depois propor o tratamento que deve ser sempre em arrumar a boca para depois colocar as próteses e implantes.
Além de ficar muito mais lindo, fica funcional, quando tudo está correto, fica saudável. Do contrário inverte tudo, fica desarmônico, esquisito, artificial, em desequilíbrio das suas funções levando a vários problemas. O pior é que todo o trabalho deverá ser refeito.
Quando o paciente procura um tratamento seja de qualquer tipo, deve exigir é que se faça um estudo estrutural, funcional, biológico e estético, não dentário que é muito pouco, mas integrado, dentes, boca e corpo. Antes de fazer qualquer procedimento, o paciente deve requerer isso.
Assim de leigo, o indivíduo passa a entender muito bem sobre o seu caso. Se queres economizar, essa é a melhor forma de poupar dinheiro, que é fazer o certo.
O caminho correto é sempre o mais rápido, mais confortável e mais em conta. Pegar o caminho errado nunca se chega a lugar algum.
Rosário Casalenuovo Júnior é diretor clínico do Instituto Machado de Odontologia; co-autor do livro Cirurgia Ortognática e Ortodôntica; presidente da ABOR-MT (Associação Brasileira de Ortodontia – SEC.MT) Especialista em: Ortondontia (Bioprogressiva e Arco reto); Ortopedia Funcional dos Maxilares Dor Orofacial e Disfunção de ATM Email: dr.rosario@institutomachado.com.br

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