
“Uma mensagem tem um emissor, um transportador e um receptor. Nesta gestão, falta a competência de alguém que consiga realizar o transporte das mensagens. Neste momento, a minha mensagem é que as receitas orçamentárias da LOA estão somadas erradas. É uma falha simples de ser corrigida”, frisou o vereador.
Durante o discurso, Figueiredo também comentou o recente caso da greve municipal dos profissionais da Educação. De acordo com o parlamentar, a situação poderia ter sido mais amena se as alternativas colocadas por políticos de oposição fossem consideradas.
“Quando tomei conhecimento de que o executivo propôs um reajuste de 4% apenas para os servidores efetivos da Educação - desprezando mais de 4 mil profissionais -, eu falei que tal medida geraria um ‘apartheid’ entre os servidores. A proposta, obviamente, foi mal recebida pelo Sindicato. É necessário aprender a ouvir a perspectiva da oposição. Neste cenário, o executivo não deu ouvidos a uma crítica de fundamental importância e perdeu a oportunidade de evitar uma greve”, disse.
O fato, explicou o parlamentar, ilustra uma postura recorrente de indiferença para com a atuação dos opositores ao atual prefeito. Gilberto exemplificou que, se a proposta inicial de reajuste fosse de apenas 3% e contemplasse toda a categoria, muito provavelmente a paralisação não existiria.
Ao considerar o contexto da Câmara, o discurso também foi uma resposta aos vereadores que criticavam o posicionamento dos parlamentares de oposição em relação à taxação do aplicativo Uber na Capital.
ZF PRESS
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