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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

"Bolsonaro diz que dará asilo a médicos cubanos"

Jair Bolsonaro Presidente eleito afirma que vai acolher profissionais de Cuba que quiserem permanecer no Brasil. Ele promete que não vai acabar com o Mais Médicos e que cubanos serão substituídos por brasileiros ou estrangeiros. O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (14/11) que seu governo vai oferecer asilo político aos médicos cubanos que trabalham no programa Mais Médicos e não queiram regressar a seu país de origem.Após Bolsonaro acenar com mudanças nas condições de trabalho dos médicos cubanos no Brasil, Cuba considerou "inaceitáveis" as novas regras propostas pelo futuro governo e anunciou que vai se retirar do programa. A decisão significa que os cerca de 8,3 mil médicos cubanos que trabalham no Brasil deverão retornar à ilha.
"Se eu for o presidente, o cubano que quiser pedir asilo aqui vai ter", assegurou o capitão reformado. Ele disse que os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) ameaçaram deportar os médicos cubanos que pedissem asilo no Brasil, motivo pelo qual poucos decidiram fazê-lo.
"Não podemos admitir isso", ressaltou. "Temos que dar asilo às pessoas que queiram. Não podemos continuar ameaçando [de expulsão do país] como foi no passado", disse Bolsonaro.O programa Mais Médicos é uma iniciativa do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que prevê a contratação de profissionais brasileiros e estrangeiros para assistir a população brasileira em áreas remotas, isoladas e pobres.
O Ministério da Saúde Pública de Cuba anunciou nesta quarta-feira que decidiu retirar os profissionais de saúde do programa Mais Médicos após declarações "ameaçadoras e depreciativas" de Bolsonaro.
O governo de Cuba disse que a equipe do presidente eleito pôs em questão a preparação dos médicos cubanos, condicionou a permanência deles à validação do diploma e colocou como única via a contratação individual. "Não é aceitável que se questione a dignidade, profissionalismo e altruísmo dos colaboradores cubanos", afirmou o ministério em nota divulgada na imprensa estatal cubana.
Bolsonaro disse que não cancelará o programa Mais Médicos e que o governo deverá substituir os cerca de 8,3 mil profissionais cubanos por brasileiros ou estrangeiros.
"Estamos formando, tenho certeza, em torno de 20 mil médicos por ano, e a tendência é aumentar esse número. Nós podemos suprir esse problema com esses médicos. O programa não está suspenso, [médicos] de outros países podem vir para cá. A partir de janeiro, pretendemos, logicamente, dar uma satisfação a essas populações que serão desassistidas."
O presidente eleito disse que suspensão do programa foi "unilateral por parte da ditadura cubana", que não levou em conta os prejuízos à população mais pobre do Brasil. Ele disse que o seu governo verificará se há alguma cláusula que prevê sanção caso o acordo fosse rescindido por uma das partes.
Bolsonaro disse que sua rejeição ao Mais Médicos se dá por razões humanitárias e trabalhistas. Em torno de 70% do salário dos médicos é "confiscado pela ditadura cubana", e cubanos são forçados a viajar sem suas famílias, criticou. "Tem muita senhora desempenhando função de médico, e seus filhos menores estão em Cuba."
Bolsonaro reafirmou a exigência que seu governo fará para manter os médicos cubanos no programa. "Se fizerem o Revalida, salário integral e puderem trazer a família, eu topo continuar o programa [com Cuba]."
O presidente eleito criticou a decisão do governo Dilma por não exigir que os médicos cubanos realizassem um exame de revalidação de seus diplomas no Brasil, como é exigido de médicos de outros países e de brasileiros que se formam no exterior.
"Não temos qualquer comprovação de que eles sejam realmente médicos e estejam aptos a desempenhar a sua função", disse Bolsonaro, sem fornecer detalhes sobre essas informações. "Quero tratamento humanitário para os cubanos que estão aqui e para os pacientes. Temos tido relatos de verdadeiras barbaridades cometidas [pelos cubanos]."
Em cinco anos, cerca de 20 mil profissionais de saúde cubanos atenderam mais de 113 milhões de pessoas em mais de 3.600 municípios brasileiros.
RC/abr/lusa/ots/cp

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