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terça-feira, 13 de novembro de 2018

"Joaquim Levy assumirá o BNDES no governo Bolsonaro"

Joaquim Levy Ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff aceita convite feito pela equipe de Paulo Guedes, que comandará o superministério da Economia. O economista e ex-ministro Joaquim Levy aceitou nesta segunda-feira (12/11) o convite para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O convite foi feito pela equipe de Paulo Guedes, que comandará o superministério da Economia. Levy foi ministro da Fazenda do segundo mandato de Dilma Rousseff, entre janeiro e dezembro de 2015.
Ele assumiu a pasta com a função de realizar um ajuste fiscal para conter os gastos públicos. Adotou um programa de austeridade fiscal, cortando uma série de desonerações e endureceu as regras de pagamento de abono salarial e seguro desemprego.
Durante o período que comandou o ministério, porém, a economia brasileira entrou em recessão e o país perdeu o grau de investimento. Levy deixou a pasta após o governo diminuir a meta de superávit para 2016.
Entre 2003 e 2006, Levy foi secretário do Tesouro Nacional durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ele já havia participado também da gestão de Fernando Henrique Cardoso. O ex-ministro trabalhou ainda no Fundo Monetário Internacional (FMI), entre 1992 e 1999, e na administradora de investimentos Bradesco Asset Management.
Assim como Guedes, Levy possui doutorado em economia da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. Atualmente, ele ocupa a diretoria financeira do Banco Mundial, cargo que deixa para participar da equipe de transição do governo Bolsonaro e, posteriormente, assumir o BNDES.
Entre suas futuras funções estão estruturar e viabilizar privatizações, além de auxiliar no trabalho do Programa de Parceria e Investimentos (PPI).
O nome do ex-ministro é o primeiro a se juntar à equipe econômica liderada por Guedes. Na semana passada, Bolsonaro afirmou nas redes sociais ter a intenção de "abrir a caixa-preta" do BNDES, numa referência a empréstimos negociados em gestões anteriores. Segundo o presidente eleito, a sociedade tem o direito de saber como é utilizado o dinheiro público.
CN/abr/ots/cp

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