Representantes do Crea-MT e AEAM-MT discutiram sobre o papel do engenheiro ambiental frente à crise hídrica do país e a importância dos profissionais em participar e entender o Sistema Confea/Crea e Mútua. O papel do engenheiro ambiental frente à crise hídrica e o aproveitamento de águas em Mato Grosso foi o tema da reunião realizada na tarde dessa quarta-feira (16/01), entre a presidente da Associação dos Engenheiros Ambientais de Mato Grosso (AEAM-MT), Kamila Barros, e o presidente do Crea-MT, João Pedro Valente. Na oportunidade, o presidente do Regional foi convidado a participar dias 30 e 31 de janeiro, da 2ª Semana do Engenheiro Ambiental, que será realizada pela AEAM-MT no Centro de Sustentabilidade do Sebrae.
“Realizaremos um evento em comemoração ao Dia Nacional do Engenheiro Ambiental que é comemorado em 31 de janeiro e, devido à importância desse profissional frente à crise hídrica que o nosso país atravessa entendemos que é fundamental a participação do Crea-MT nesta discussão”, justificou a Kamila Barros que planeja ainda este ano registrar a nova Entidade de Classe junto ao Crea Mato Grosso.
“Uma Entidade de Classe desempenha um papel importante no Sistema Confea/Crea e Mútua e no desenvolvimento do nosso país, principalmente na sua região. Elas ajudam na conscientização da sociedade, porque através de suas ações é que se criam espaços de partilha, pontos de encontro, dinâmicas desportivas, recreativas e culturais, e principalmente promove-se a cidadania, defendendo o meio ambiente, valorizando o profissional, zelando pela ética e a defesa dos profissionais”, disse o presidente João Pedro Valente destacando a importância da nova Associação e do papel que ela desempenha.João Pedro Valente também explicou que cada uma das instituições integrantes do Sistema tem funções e obrigações bem definidas, que muitas vezes são confundidas pelos profissionais e pela sociedade mas, no final das contas, há um interesse comum que as une: a valorização da profissão e dos profissionais.
“O profissional, que é o motor e o combustível do funcionamento de todo o Sistema Confea/Crea também é, no final das contas, o seu principal beneficiário. E é importante que seja assim. As entidades de classe, historicamente, sempre foram criadas para congregar profissionais e permitir que união de ações na defesa dos seus próprios interesses, tais como reservas de mercado, tabelas de honorários, pleitos políticos. Já o Conselho Profissional, o Crea-MT, fiscaliza o exercício desses, para garantir que somente pessoas diplomadas e registradas junto ao Conselho realizem as atividades exclusivas e de sua competência, protegendo também a sociedade”, detalhou.
É importante destacar que a Lei Federal 5194/66, de 24 de dezembro de 1966 que regulamenta as profissões de Engenharia e Agronomia no Brasil, cria os Conselhos Regionais e Federal de Engenharia e Agronomia bem como determina que suas composições sejam feitas a partir de escolhas feitas pelas Entidades de Classe Profissionais e das Universidades.
“Por isso é importante o envolvimento de todos os profissionais junto às suas Entidades de classe para que eles possam participar ativamente dos cinco pilares que compõem o nosso Sistema: as universidades que formam os profissionais, o Conselho Profissional que fiscaliza o exercício das profissões, a Mútua que é o braço social, além dos Sindicatos e as Entidades de Classe”, concluiu o presidente do Crea-MT.
Equipe de Comunicação do Crea-MT
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