Bolsonaro voou de Brasília a São Paulo acompanhado de vários de seus ministros, sua mulher, Michelle, e um de seus filhos, o deputado federal Eduardo (PSL-SP).
Na noite de sábado, o porta-voz do Planalto, Otávio Santana do Rêgo Barros, disse que o presidente será operado na segunda às 6h. Depois do procedimento, ficará em repouso durante 48 horas.
Neste período, ele será substituído pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que já assumiu o cargo interinamente nesta semana durante a viagem de Bolsonaro ao Fórum Econômico Mundial de Davos.
Após as 48 horas, Bolsonaro, de 63 anos, deve voltar a desempenhar as atividades como presidente. No entanto, ele planeja permanecer em São Paulo por um período estimado em 10 dias.
Já no hospital, Bolsonaro publicou um vídeo no Twitter para comentar a cirurgia. “Se Deus quiser, vai correr tudo bem”. Ele também aproveitou a ocasião para falar da agenda que cumpriu ao longo da semana, que incluiu a participação no Fórum de Davos, e um sobrevoo na região afetada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de minério em Minas Gerais.Inicialmente marcada para o dia 12 de dezembro, a cirurgia foi adiada em novembro após uma série de exames que apontaram uma inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais. O peritônio é uma membrana que recobre a parede abdominal, incluindo o intestino grosso, região que foi afetada pela facada sofrida por Bolsonaro.
Bolsonaro foi alvo de um ataque a faca em 6 de setembro, quando participava de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Após o atentado, ele fez uma cirurgia inicial na Santa Casa de Juiz de Fora e depois uma segunda, já no Einstein. Ele permaneceu três semanas internado e recebeu alta no final de setembro.
O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, segue preso na penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande.
JPS/rt/ab/ots/cp
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