Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

"Janeiro Roxo: Câmara de Cuiabá alerta à população para a prevenção da hanseníase"

No chamado “mês roxo” de combate a Hanseníase, a Câmara de Cuiabá alerta à população para a prevenção da doença, tendo em vista que Mato Grosso lidera o ranking dos estados com maior índice de casos detectados. Conforme dados do Ministério da Saúde, Mato Grosso registrou no ano passado 3.895 notificações da doença em todo o Estado. O número corresponde a 16% do total registrado no país, que foi de 23.005 casos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), em 2017 a taxa de detecção da doença no Estado foi de 105,2 casos para cada 100 mil habitantes com registro de 3.477 casos novos da doença. “No ano de 2017 Mato Grosso foi o primeiro entre os 27 estados da federação, e como este ano nos já estamos com 20% de casos maior que 2017, a gente crê que vamos ficar em primeiro novamente. Tecnicamente, isso significa que as equipes estão capacitadas e estão detectando os pacientes que estão doentes, realizando busca ativa e fazendo diagnostico precoces”, pontuou Cícero Fraga Melo, Coordenador do Programa Estadual de Controle a Hanseníase.
A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma microbactéria, a qual entra no organismo pelas vias respiratórias e se instala na pele e nos nervos.
Na pele, manifesta-se como manchas brancas, rosas e vermelhas que podem ser apresentar de forma mais elevada ou também como caroços vermelhos.
Outros sintomas são nariz entupido, pois atinge a mucosa nasal, e diminuição da sensibilidade, tanto nas manchas, quanto em braços e pernas, mesmo na ausência de lesões.
O tratamento e acompanhamento da doença é oferecido gratuitamente nas unidades básicas de saúde e em referências. O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de antibimicrobianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com frequência quando se utiliza apenas um medicamento, o que acaba impossibilitando a cura da doença.

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