
Complexa, porque analisar as contas do governo, do agro e os impostos, é conversa pra mais de metro. Junto com a taxação vem o preconceito. O assunto está nas páginas da mídia nacional. Resultado imediato: arrasa com o ambiente de negócios em Mato Grosso. A impressão lá fora é a de que aqui não há segurança jurídica pros negócios.
Um novo imposto resolverá no curto prazo as contas atuais. Se não houver cortes e pesado planejamento governamental tudo cairá por terra em poucos meses e de novo se falará em taxações de outros setores. Já se começou a citar o setor de algodão. Prorrogar o Fethab 2 (do óleo diesel)? Criar o Fethab 3? Lenta e constantemente cria-se na sociedade um preconceito muito errado contra quem produz em Mato Grosso.
As questões do estado se separam em duas vertentes bem definidas neste início de governo. Dinheiro novo e imediato para cobrir o rombo aliado a um política de médio e longo prazo para que Mato Grosso volte a ser um mercado atraente e propício para o negócio. A caça as bruxas das revisões de concessões de incentivos promovidas na gestão que se apaga, tornou investimentos e negócios nessas bandas algo volátil. É preciso repensar a estratégia.
Cabeças iluminadas já acharam a fórmula para o médio e longo prazo. Políticas industriais pra dar sustentação à economia. Agregação de valor à produção primária de madeira, de grãos, de carne e de fibras. Bingo!
Esses fatores somados a um brutal enxugamento da máquina soluciona nosso futuro, mas e o presente? E o tal dinheiro novo? Como se pretende, em mais taxações de setores produtivos, em especial o Agro não resolverá os problemas, mas um efeito é certo. Vai enlamear de vez o ambiente de negócios do estado.
Renata Viana é Advogada, Consultora Politica Associada à Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop)
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