
“Uma empresa em recuperação judicial não terá problema algum em se reequilibrar novamente se cumprir todos os requisitos do plano. Eles (gestores da companhia) precisam continuar atuando com muito cuidado e não deixar que nenhuma insatisfação pegue o consumidor final ou os parceiros de surpresa”, opinou Prado. Eduardo Murad, da Alagev, e Ralf Aasmann, da Air Tkt, têm a mesma opinião. “Nós também estamos torcendo e em constantes encontros com executivos da companhia”, revelou o diretor executivo da Alagev, que reúne gestores de Viagens Corporativas. “É uma companhia aérea que detêm 14% de participação do mercado e que sempre entregou um excelente produto. Nossa parceria segue como antes”, apontou Aasmann, representando as consolidadoras.
“Desde o início, a Avianca Brasil foi transparente com a Alagev e com os nossos associados. Já vimos grandes aéreas norte-americanas entrando em recuperação e saindo ainda mais forte. É uma saída estratégica que eles adotaram”, avalia Murad.
Em tempo: no mês de dezembro a Avianca Brasil foi responsável por transportar mais de 1 milhão de passageiros, com um índice de regularidade de 99%. Ou seja, conseguiu manter as operações dentro de uma normalidade, mesmo em meio ao início do processo de RJ.
Na próxima semana, a revista PANROTAS trará uma matéria especial sobre as perspectivas da aviação para 2019, abordando, além da recuperação judicial da Avianca Brasil, temas como concessão de aeroportos, investimentos estrangeiros em aéreas nacionais, consolidação do setor e as projeções de crescimento.
Danilo Teixeira Alves/Caminho Político
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