
Com 34 mortos já confirmados, o rompimento da barragem de rejeitos de minério de Brumadinho superou p total de vítimas de Mariana, onde o rompimento de outra barragem em 2015 provocou a morte de 19 pessoas.
O rompimento da barragem B1 ocorreu no início da tarde de sexta-feira na Mina Córrego do Feijão. A lama atingiu uma área administrativa da companhia e parte da comunidade de Vila Ferteco.
A barragem estava oficialmente desativada há três anos, sem receber resíduos. A última auditoria, datada de 10 de janeiro, não apontou nenhuma irregularidade, segundo a mineradora. A Vale ainda não sabe o que motivou o rompimento.
Neste sábado, a Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de 6 bilhões de reais da Vale em duas decisões distintas. Um dos pedidos, apresentado pelo Ministério Público de Minas, apontou que o valor deve ficar bloqueado para "despesas ambientais”.
Bolsonaro sobrevoa local do desastre
O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou de helicóptero neste sábado a área atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Vale e afirmou que o governo "cobrará justiça" diante da tragédia.
"Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente", escreveu Bolsonaro no Twitter.
JPS/ots/cp
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