
“Entre meus amigos, alguns escolheram ser médicos, outros advogados, eu escolhi ser policial. É uma profissão de risco, mas eu amo o que eu faço. Acho que tenho um dom voltado para ajudar a sociedade”, conta.
Entrou para a polícia em 2008, na cidade de Juína (730 km de Cuiabá). Foi a primeira vez que tantas mulheres ingressaram para a corporação da cidade - eram 14 do total de 77 policiais militares. Ela conta com orgulho que serviu todo noroeste do Estado antes de vir definitivamente para a Capital, no final de 2012.
“Foram momentos em que me perguntei: porque estou fazendo isso, acordando tão cedo, ficando longe das minhas filhas. Mas eu tinha que provar pra mim que era capaz. Não sou diferente, não sou melhor, sou igual aos homens”, frisa sobre o desafio de ser mulher em uma carreira policial.
Suas duas filhas, uma de 7, e outra de 9 anos de idade, apesar de terem que dividir a mãe com a profissão, entendem a missão, e até fazem pose com o uniforme da mãe.
“É gratificante você receber um ‘muito obrigado’ do cidadão. Nem sempre é possível evitar o trauma dele por ter sido roubado ou furtado, mas aquele sorriso de quando você recupera aquilo que ele lutou muito pra conquistar é uma recompensa.”
Mulheres no Estado
Durante o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, contaremos a história de algumas das milhares de servidoras públicas que, cada uma com sua contribuição, levam serviços ao cidadão e fazem o Estado de Mato Grosso.
Lorena Bruschi
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