
“É fundamental andar na grama, na areia, no chão duro e na terra – diferenciar todas essas superfícies, por exemplo. Vale conversar com os pequeninos sobre tudo que existe no local: plantas, objetos e animais. Todas essas ações auxiliam para enfrentar o desafio contemporâneo de uma infância fora de quatro paredes e visam o avanço da coordenação, socialização, psicomotricidade e linguagem por meio do contato com objetos, sons e cores”, explica a psicopedagoga Ivete Barros.

QUALIDADE DE VIDA – A psicopedagoga complementa que, diferente de um tempo não muito distante, em que brincar na rua e em campinhos era algo rotineiro, divertir-se ao ar livre é uma experiência cada vez mais rara hoje em dia – em especial nos maiores centros. No entanto, os grandes empreendimentos já se atentaram para os benefícios de contar com áreas externas de lazer voltadas para as crianças e oferecem a possibilidade de se brincar com segurança dentro “de casa”.
Em Cuiabá, por exemplo, condomínios como o Brasil Beach Home Resort contribuem para fortalecer tais experiências primordiais para o desenvolvimento infantil e para promover a qualidade de vida. Além de possuir brinquedoteca e game station em sua estrutura interna, o empreendimento conta com espaços infantis externos (playground), campos de futebol com gramado, quadras poliesportivas e diferenciais como uma praia artificial particular com 32 mil metros quadrados, entre outros.
“Ao brincar ao ar livre, as crianças exploram o local em outra proporção. Elas se movem com mais liberdade, conhecem a si mesmas, testam velocidades e distâncias mais amplas em comparação aos ambientes fechados. O ‘parquinho’, por exemplo, contribui para trabalhar a lateralidade, a coordenação motora, a romper obstáculos e possíveis medos. Enquanto que a praia permite não só a construção de castelos e desenhos na areia, mas – sim – a descoberta de um espaço sem fronteiras.”, destaca Ivete.
DIVERSÃO EM FAMÍLIA – E o que muda no momento em que famílias e crianças embarcam juntas nesse tipo de diversão? Mais do que romper hierarquias estabelecidas, a psicopedagoga explica que experiências lúdicas são capazes de enriquecer as relações familiares.
“Adultos podem aproveitar para resgatar e apresentar aos pequeninos as brincadeiras de suas infâncias – de ciranda à bola de gude. Crie esse hábito em sua família e dê asas à criatividade. Não importa se o período de tempo destinado ao ato é curto ou não. O lazer em conjunto é algo que deve estar no calendário de todas as famílias. Ele contribui para fortalecer laços, além de ser benéfico para a saúde, ao humor e, até mesmo, para relaxar dos problemas diários”, recomenda Ivete.
A psicopedagoga reforça que os espaços abertos também propiciam várias oportunidades de incentivar as crianças a interagirem com outras de diferentes idades – sejam parentes ou apenas parceiras de brincadeiras. “No ambiente escolar, o convívio acaba sendo basicamente entre as crianças da mesma faixa etária. Mas, é extremamente positivo que elas se misturem. Os mais novos aprendem muito com os mais velhos – e vice-versa”, pontua.
ZF PRESS
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