Depois de passar pela Câmara dos Deputados, o Senado deve apreciar a proposta que prorroga mandato dos atuais vereadores e prefeitos em regime de urgência urgentíssima. A solicitação é do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que já conversou sobre o assunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Hoje sob apreciação da Câmara, a proposta prevê a coincidência das eleições a partir de 2022, quando o eleitor poderá escolher desde o vereador a presidente da República. O relator, deputado Valtenir Pereira, diz que a realização de eleições no Brasil somente a cada quatro anos – e não mais a cada dois anos como acontece hoje – vai representar uma economia de R$ 3 bilhões.
“O projeto precisa ser aprovado até outubro para valer já para as eleições do ano que vem”, explica.
O senador Wellington Fagundes também estuda a proposta de apresentar um projeto de Lei, no Senado, também prevendo a coincidência das eleições. “Vamos analisar essa possibilidade. Assim, quando a proposta da Câmara chegar ao Senado, o assunto já teria sido discutido também pelos senadores”, disse.
O presidente da União de Vereadores do Brasil, Gilson Conzatti, acredita que a proposta – tanto na Câmara, quando no Senado – não encontre grandes dificuldades de aprovação. “Acho que o Brasil precisa dessa economia de recursos”, disse.
Edclay Coelho, que preside a União das Câmaras Municipais de Mato Grosso, avalia que a proposta tem o apoio de parlamentares em todo o Brasil.
Assessoria/Caminho Político
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