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segunda-feira, 13 de maio de 2019

"SUINOCULTURA: Irregularidades na produção e comercialização inviabilizam suinocultura em MT"

Diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, apontou as dificuldades enfrentadas no setor para o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL).O diretor executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues de Castro Júnior, se reuniu no dia 8 deste mês com o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) para discutir a obtenção dos Serviços de Inspeção Municipal (SIM). O SIM garante a exportação e comercialização do produto final de forma legalizada por parte do produtor. De acordo com pesquisa realizada em 2017 pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), dos 141 munícipios de Mato Grosso, somente 71 tinham o SIM.
Em relação às 14 cidades que fazem parte da Baixada Cuiabana, somente cinco continham o registro – sendo Campo Verde, Cuiabá, Nobres, Poconé e Várzea Grande.
Segundo Custódio da Ascrimat, é importante incentivar as prefeituras municipais a apoiarem a obtenção do SIM, que é o ponto de partida para evitar abates clandestinos e é uma exigência do Ministério Público.
“A ideia é a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) ir até o município que não tem o SIM auxiliar o produtor e dar assistência técnica. Na Baixada Cuiabana, há um volume grande (cadeias produtivas) mal trabalhado e é grave para o estado, pois pode afetar a economia. Se não tem o SIM, não tem como negociar o produto para venda no próprio município. É preciso apontar as irregularidades às prefeituras municipais. A carne sem inspeção, ninguém sabe as circunstâncias da morte do animal, vai para o açougue e pode até afetar a saúde pública”, explica do diretor executivo.
Uma das soluções apontadas por Custódio seria o fortalecimento do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) para que o governo do estado possa designar um percentual maior de repasse financeiro, fazer com que os municípios façam a inspeção para trabalhar com todos os abates – incluindo a vigilância sanitária - para viabilizar a comercialização dos animais de maneira diferente, eliminar a atividade clandestina, capacitar os pequenos produtores com cursos promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) associada com a assessoria técnica da Empaer e, se possível, com o envolvimento das prefeituras.
“Avalio a importância desta atividade para economia de Mato Grosso, pois incentiva a agricultura familiar, os pequenos produtores e gera emprego e renda. Vamos buscar parcerias com os municípios, principalmente com os da Baixada Cuiabana, para ter este incentivo e viabilizar as atividades com o SIM e o aumento do percentual do repasse do Indea. Nesta condição, será evitado qualquer tipo de atividade clandestina, o produto não será vendido de forma irregular, contará com a vigilância sanitária, e a saúde pública será preservada”, destaca o Delegado Claudinei.
Custódio afirmou que a Ascrimat conta com pequenos e grandes produtores de suínos, sendo que existem aqueles que têm estrutura adequada e, até mesmo, veterinários e frigoríficos próprios. Ele acrescenta que a suinocultura no estado, atualmente, conta com 178 matrizes, sendo que a produção é de cerca de três milhões de abates certificados e que quase tudo é exportado para fora, o que não chega a 20% do que é consumido na região.
“A nossa preocupação, no que tange às questões ambientais, de vigilância sanitária e econômica, são os pequenos produtores. Temos aqui quase 40 mil propriedades que produzem suínos no estado. O negócio é bem complexo, mas temos que começar de alguma maneira. É um projeto que gostaríamos de começar gradativamente. Sabemos que não será possível resolver de uma hora para outra, pois envolve custos e recursos, mas a gente pode dar um passo bastante interessante”, comenta Custódio.
Além de verificar a situação do repasse financeiro do Indea, que aplica uma política estadual relacionada à defesa sanitária animal, associada a inspeção e fiscalização de atividades agropecuárias, o Delegado Claudinei se comprometeu a verificar o preço de pauta da comercialização da carne de suíno, que não é cobrado há cerca de dois anos e meio, por decreto estadual, que garante este benefício até o dia 30 de junho deste ano.
SAMANTHA DOS ANJOS/Caminho Político

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