Quando Claudirene Piaia, 45, mudou-se ainda jovem com a família para Campo Novo do Parecis (a 430 km de Cuiabá), ela não poderia imaginar que o amor estava para ser cultivado por ali. Muito menos sonhava que o destino iria trazer de São Gabriel do Oeste (MS) para o município mato-grossense aquele que viria a se tornar seu eterno namorado. Uma história de cumplicidade que está prestes a completar 30 anos de campo e vida a dois. Filha de agricultores paranaenses, Claudirene conheceu Edilson Piaia, 52, em círculos sociais em comum. No entanto, diferente do que se idealiza nos clássicos romances, o amor não se concretizou à primeira vista – e, sim, à segunda vista. “Sabia quem ele era, mas achava muito alto para mim. E ele vivia atrás. Até que, certo dia, no Carnaval, um amigo nosso intercedeu pelo Edilson. Pediu para dar uma chance. Relutei, mas aceitei”, comenta.

E a fazenda logo se tornou um símbolo dessa união. “Nossa paixão é a lavoura. É o que a gente faz. É o que a gente planta – soja, algodão e milho. A fazenda marcou muito o nosso início como casal. Foi sofrido. A lavoura exigia quase todo o nosso esforço e tempo. Nem dava pra sair e comprar um sorvete. Mas, hoje, olho para trás e sinto muito orgulho em ver um trator grande lá. Antes, era um pequeno. Fico encantada com o nosso maquinário, que é quase todo John Deere. Somos clientes da Áster Máquinas desde 2003”, conta.
O campo também se tornou cenário oficial do enlace. “Ainda não havia casado no civil e tínhamos muita vontade. Estávamos juntos há 25 anos e ainda constava ‘solteira’ nos meus documentos. Acabou que a ideia de fazer só uma comemoração pequena se transformou no casamento de verdade. Fizemos fotos na fazenda e oficializamos a união. Nossos pais e filhas, a Débora e a Isadora, participaram junto. Na época, nossas netinhas eram muito pequenas”, ressalta.
Nesse Dia dos Namorados (12.06), Claudirene revela seu segredo para a longevidade do relacionamento ao recordar passado. “Lembro do nosso primeiro ‘Dia dos Namorados’. Ele me surpreendeu no baile do CTG (Centro de Tradições Gaúchas). Chegou de viagem nesse dia e me trouxe um presente. Agora, o segredo para chegar até aqui? Tem que ter amor, dedicação, carinho e Deus. Ter fé”, reforça.
ZF PRESS/Caminho Político
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