Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA
na Rádio Cuiabana FM 106.5 de Segunda a Sexta das 16hs ás 17hs e nas plataformas digitais.

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

sexta-feira, 14 de junho de 2019

""Posicionamento da Aprosoja Brasil sobre a produção no Matopiba"

Aprosoja Brasil convida sociedade a participar de consulta pública sobre glifosatoA Associação Brasileira dos Produtores de Soja – APROSOJA BRASIL, representando produtores associados em 16 estados, especialmente os do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), não encontra motivos que justifiquem a decisão anunciada pela multinacional Cargill de investir US$ 30 milhões para fins de preservação do bioma cerrado com o objetivo de evitar o desflorestamento da região. Vamos aos fatos. Há vinte anos, sem a produção de soja, os municípios da região chamada de Matopiba se encontravam em situação de extrema pobreza. Não havia acesso de infraestrutura, poucas casas eram feitas de alvenaria e não havia oferta de bens e serviços básicos à população.
Vinte anos mais tarde, a região floresceu e a pujança do agronegócio, na contramão das políticas públicas e falta de incentivos, mudou esse panorama. Cidades que “não existiam” hoje são polos produtores e exportadores, com grande geração de empregos e serviços variados ligados ao agronegócio.
Foram criados milhares de postos de trabalho diretamente nas propriedades e indiretamente nas revendas de insumos, máquinas e equipamentos agrícolas, além de hotéis, restaurantes, supermercados, farmácias e butiques, algo nunca visto antes. Tudo isso ocorre com a preservação de 73% da área do cerrado da região e com uma agricultura que não ocupa nem 7% deste território, segundo dados já divulgados pela Embrapa. Ou seja, trata-se de uma produção altamente eficiente e sustentável.
É evidente que nos municípios em que a soja e o milho são plantados a vida das pessoas melhorou se comparado ao que era antes da chegada da agricultura tecnificada. Nestes, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais que dobrou, conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Não fosse os agricultores que lá estão, não haveria nenhum modelo de desenvolvimento sendo adotado para os municípios da região.
A verdade é que o cerrado do Matopiba não está ameaçado. Mas as pessoas, sem o benefício do desenvolvimento econômico, ficarão ameaçadas pela pobreza e desnutrição, pela falta de oportunidades, de emprego e de qualidade de vida.
A produção de soja no cerrado brasileiro é um caso de sucesso não apenas pelo impacto econômico extremamente positivo para o desenvolvimento do país, mas também pela sustentabilidade social e ambiental desta produção.
Portanto, antes de se falar em recursos vindos do exterior para reduzir a produção de grãos do país, é preciso entender com mais profundidade e conhecimento técnico o modelo de produção brasileiro, definido por leis rígidas nas áreas ambiental, fundiária, trabalhista e tributária.
Vinícius Tavares/Caminho Político

Nenhum comentário:

Postar um comentário