
"O mundo deveria saber o que está ocorrendo", disse Trump na nota, na qual também pediu que os responsáveis sejam punidos pelas "acusações falsas".
Carroll é conhecida no país pela coluna de conselhos que escrevia para a revista Elle e contou à revista New York Magazine sobre o caso, ocorrido em 1995, e que será relatado por completo num livro com previsão de lançamento para o próximo mês.
Os dois teriam se encontrado, segundo a jornalista, na loja de departamentos Bergdorf Goodman, em Manhattan. Trump teria abordado Carroll, chamando-a de "a senhora dos conselhos" e pediu ajuda para comprar um presente para uma "garota". Os dois, então, começaram a circular pelos corredores em busca de algo que agradasse à misteriosa mulher.
Depois de os dois chegarem à área de provadores, o atual presidente americano teria ficado violento. Na sequência, ele teria tentado estuprá-la, acusou E. Jean Carroll.
Carroll afirmou que conseguiu se desvencilhar de Trump após menos de três minutos. E já se antecipou às perguntas que sabe que terá que responder depois de denunciar o presidente dos EUA.
"Relatei à polícia? Não. Contei a alguém? Sim, a duas amigas íntimas. Tenho fotos ou alguma prova visual? As câmeras de segurança da Bergdorf devem ter nos captado na entrada da loja", disse a jornalista à New York.
Na esteira das eleições presidenciais de 2016, mais de uma dezena de mulheres acusaram Trump de má conduta sexual, alegações que o presidente dos EUA negou. No entanto, enquanto esses casos geralmente envolviam tentativas de assédio e beijos indesejados, Carroll alegou tentativa de estupro.
CA/afp/ap/dpa/cp
Nenhum comentário:
Postar um comentário