
Para Rosilene Corrêa, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, decisões recentes do Ministério da Educação podem comprometer a qualificação dos professores. “Quando se tem uma política de desmonte, de retirada de recursos, isso pressupõe que logo, logo teremos uma queda na qualidade de ensino”, argumentou. “Precisamos ter profissionais capacitados, valorizados, bem pagos, e não é isso que estamos assistindo.”A diretora da Secretaria de Educação Básica do MEC, Mariana Fraga, informou que, desde 2015, uma resolução do Conselho Nacional de Educação prevê a adoção de uma Base Nacional de Formação Docente. Até o fim do ano, segundo a diretora, deverá ser levada uma proposta até o ministro, Abraham Weintraub. “A ideia é que, até novembro deste ano, nossa secretaria apresente o documento à Secretaria Executiva, e consequentemente ao ministro.”
Na avaliação do deputado Professor Alcides (PP-GO), embora a execução do PNE esteja em desacordo com o planejamento original, o MEC tem se esforçado em apresentar políticas educacionais satisfatórias. “O ministério está procurando investir pesado na educação básica, que é o nosso grande gargalo.”
Novo debate
A Comissão de Educação da Câmara confirmou a realização de uma nova reunião, no segundo semestre, a fim de dar continuidade à discussão sobre a formação dos professores.
Reportagem – Ana Raquel Macedo
Edição – Marcelo Oliveira
Com informações da TV Câmara
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