
Parado há cinco anos, o novo hospital deveria atender a população com 250 leitos, 23 UTIs para adultos, 16 UTIs pediátricos e 20 UTIs neonatais, além de farmácia, laboratórios, salas de cirurgia e clínicas em diversas especialidades.
Mas problemas no descumprimento do contrato firmado com um consórcio de empresas, a falta de repasses de recursos do governo do Estado e falhas nos projetos de execução levaram à paralisação das obras.
“Isso acontece num momento em que temos um déficit de 3 mil leitos”, diz o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde, Orcarlino Alves.
Na quinta-feira passada, a UFMT entregou à Sinfra uma nova planilha de custos e, conforme assegurou o governador Mauro Mendes, o projeto deve ser retomado assim que o projeto executivo for licitado. “A solução para essa situação exige calma para que erros do passado não sejam repetidos”, disse o secretário Marcelo Oliveira. Segundo ele, a parceria com o Tribunal de Contas da União é fundamental, assim como os recursos de emendas parlamentares já que o caixa do governo estadual vive uma situação de crise.
“O que depender da bancada federal, será feito”, garantiu o senador Wellington Fagundes ao lembrar que, no passado, os parlamentares já asseguraram recursos para o HUJM e que R$ 168 milhões estão assegurados, neste ano, para a área da saúde em Mato Grosso mediante uma emenda impositiva da bancada apresentada ao Orçamento Geral da União. “Esses recursos são para o custeio. Isso deve aliviar o caixa do Estado, permitindo a aplicação de recursos na obra do novo hospital”, acredita.
O reitor em exercício da UFMT, Evandro Soares, diz que investir no novo hospital é um bom negócio para o estado e os municípios. “Vamos contribuir para melhorar a saúde de toda a população”, diz.
O deputado estadual Paulo Araújo, membro da Comissão de Saúde da Assembleia, acredita que a audiência realizada nesta segunda-feira vai impulsionar a retomada das obras.
Assessoria/Caminho Político
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