
São pessoas que, de forma geral, causam transtorno social porque estão mergulhadas no vício das drogas e sustentam essa condição praticando furtos e até mesmo crimes mais graves.
O pastor Nilton observou que as pequenas igrejas, aquelas que se localizam em bairros de pessoas carentes, encontram dificuldade em arrecadar fundos para manter-se. Aquelas que estão em endereços nobres, precisam permanecer de portas abertas ininterruptamente para atender a quem as procura, dispondo de colaboradores para fazer o atendimento, que é gratuito.
O pastor Sócrates citou como exemplo dessa atuação a situação do próprio irmão, que hoje trabalha como motorista de caminhão. Contudo, anos atrás veio de Minas Gerais para Mato Grosso em estado de miserabilidade devido ao consumo de drogas. Foi na igreja que reencontrou o caminho do trabalho e da dignidade humana.
Ao final Bussiki alertou que o trabalho realizado pelas igrejas mostra maior importância quando se percebe que são recuperadas “aquelas pessoas que muitas vezes até a própria família já abandonou”. Ele salientou que nesse aspecto a expressão “salvar vidas” não fica restrita à atuação dos médicos, mas se estende também ao trabalho realizado pelas igrejas.
Bussiki afirmou ainda que a relevância dessas obras fica mais evidente porque o Poder Público não chega até essas pessoas.
“Essas pessoas estão à margem dos meios sociais. Sendo que para cada R$ 1,00 de isenção, o retorno para os cofres públicos atinge R$ 4,00, pois livra a administração pública de gastar com remédios, segurança e outros insumos que visam garantir ordem na cidade.”, disse.
O vereador fez um apelo aos demais vereadores para que aprovem um Projeto de Lei que irá ao Plenário e que visa contemplar de isenção tributária municipal todos os tempos religiosos, independente de denominação.
Etevaldo de Almeida/Caminho Político
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