
Participam de grupos, nos quais o objetivo não é troca de conhecimento e ajuda mútua, e sim, competição e informações sobre o que poderão encontrar de errado onde atuam.
Totalmente desconhecedor dos estragos que pode causar com medidas extremas, o “ministério público da agricultura” não parece preocupado. Ao contrário, passa a impressão de se fazer alegrar com tudo que pode provocar. Tem medo de conversar com o dono da empresa, como se esse carregasse o “vírus” da corrupção. Esse receio ocorre ou pelo excesso de zelo ou porque nos treinamentos foram “ vacinados” contra o mau que enfrentarão nas empresas promovedoras de toda maldade e sujeira encontradas no universo.
Custos estão aumentando de modo vertiginoso, não por questões técnicas, mas por caprichos pessoais destes “promotores públicos do ministério da agricultura”.
O problema hoje não são apenas as exceções, pois enquanto assistimos a esta deturpação da coisa certa, nada fazemos e este mal começa parecer coisa normal.
Não se trata de assinar e concordar com erros ou “bandalheira” de espertos e empresários de má fé ou de fazer vistas grossas às enfermidades danosas ao ser humano. Aliás, neste parâmetro se for verdade o que estão condenando por suspeita para conserva poderemos colocar em dúvida a saúde do rebanho brasileiro. Levando em consideração os 33% de abate sem inspeção nenhuma e portanto sem condenação nenhuma, o Brasil corre risco eminente de sérias epidemias.
O Brasil dos extremos tem se mostrado no campo da inspeção um grande exemplo do que não se deve fazer.
A inspeção de abate de qualquer animal em outros países do mundo tem apenas uma regra. Menos no Brasil.
Aproveitando um governo, que está convocando a população para mudanças radicais, precisamos regulamentar esta questão.
A INSPEÇÃO é uma das coisas mais sérias e sobre a qual não se pode pairar dúvidas.
Precisamos FEDERALIZAR este tema, e para isso não precisaremos contratar nenhum novo servidor. Delegar responsabilidades e cobrar de modo criterioso.
Alguém deturpou a ideia de autocontrole para satisfazer as vozes dos que pediam e fugiram do assunto, julgando incompetente e de má fé o setor privado. A defesa de corporativismo se fez maior que os interesses nacionais.
Passam-se anos, governos e ninguém enfrenta o problema em sua raiz, quando buscam dar respostas a classe empresarial buscam aqueles a quem não interessa mudar nada, para opinarem e reescreverem as regras.
Enquanto isso proliferam abates clandestinos que se escondem atrás de inexistentes inspeções municipais e estaduais.
Com todo tipo de sonegação e irregularidades no campo ambiental e trabalhista sem serem percebidos por nenhum dos vários “ministérios públicos” que fazem marcação cerrada sobre empresas devidamente constituídas.
Para exportar não se pode, mas para meu povo comer tudo bem.
Este não é o país do meu presidente, tenho certeza.
Por falar em presidente ou o copiamos em propósitos ou continuamos neste setor com os entraves desenhados pelo corporativismo secular que o domina.
Olmiro Claudiano Teixeira Cavalheiro, é veterinário e consultor em gado de corte no norte de Mato Grosso
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