
Na Câmara, Raoni foi defendido por parlamentares da oposição. “Ontem, o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) divulgou estudo que mostra aumento de 20% de assassinatos de lideranças indígenas. Que direito o presidente da República tem em incitar o ódio, dividir os povos e convidar essa turma criminosa de grileiros e desmatadores para destruir a Amazônia?”, disse o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA).
Apoio a Bolsonaro
A posição de Bolsonaro contou com o apoio de grupo de índios que acompanhou o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).
“Trouxemos outras lideranças indígenas para reforçar o que disse o presidente: que existem várias lideranças dos povos indígenas, com posições diferentes, inclusive os que querem caminhar para um país melhor, apoiar nosso governo e querem produzir e trabalhar nas suas terras”, disse o líder do governo.
Ele estava acompanhado de Sílvia Waiãpi, secretária especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde. Ela reforçou a defesa feita pelo líder do governo à posição de Bolsonaro de integrar os indígenas à economia do País. “Queremos desenvolvimento, e este governo está nos dando oportunidades. Sou a primeira mulher oficial das Forças Armadas no Brasil. Nenhum outro governo fez isso”, disse.
Reportagem - Antônio Vital
Edição - Wilson Silveira
Caminho Político
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